Um dos
mais famosos navios fantasmas da história, o Carroll Deering continua
intrigando navegadores e gerando debates. A escuna foi encontrada próximo de
Cabo Hatteras na costa da Carolina do Norte em 1921.
O Carrol
A. Deering, uma escuna de cinco mastros construída em 1911, partiu do Rio de
Janeiro em 2 de dezembro de 1920. O capitão, William Merrit e seu primeiro
marinheiro e filho Sewall Merrit tinham uma tripulação de 10 escandinavos.
Ambos acabaram adoecendo e o capitão W. B. Wormell foi recrutado como
substituto.
Depois de
deixar o Rio, o navio parou em Barbados para abastecer. O novo primeiro
marinheiro, McLennan, ficou bêbado e queixou-se com um colega do capitão
Wormell sobre sua incompetência em disciplinar a tripulação e incapacidade em
conduzir o navio sem o auxílio de McLennam.
McLennam
foi preso após cantar “Eu vou pegar o capitão antes de chegar a
Norfolk, eu vou.” Wormell o perdoou e pagou sua fiança e assim
zarparam de Barbados.
O navio
não foi avistado até 28 de janeiro de 1921, quando um guarda farol foi saudado
por um homem ruivo. O homem disse ao guarda farol com um sotaque estrangeiro
que o Deering havia perdido sua ancora mas o navio não foi capaz de transmitir
sua mensagem devido um mal funcionamento do rádio.
Três dias
depois o Carrol A. Deering foi encontrado encalhado em Diamond Shoals, ao largo
de Cabo Hatteras. Uma equipe de resgate chegou ao navio em 4 de fevereiro. O
que eles encontraram fez com que Deering entrasse para a história dos mistérios
marítimos. Ele estava completamente abandonado, as toras e equipamentos de
navegação haviam sumido, bem como dois dos botes salva vidas e a comida do dia
seguinte estava meio preparada na cozinha.
Infelizmente
o navio foi afundado com dinamite antes de uma investigação completa sobre o
mistério.
Até ai
tudo bem, um desaparecimento que não seria tão estranho assim certo? Só que
não, pois um fato torna a historia mais assustadora, o desaparecimento da
tripulação ocorreu no “triângulo das Bermudas” onde vários
outros desaparecimentos aconteceram (pessoas, embarcações e aviões), a investigação formal
terminou em 1922 sem qualquer decisão oficial.
FONTE: sinistroaoextremo
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