quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Desaparecimentos Inexplicáveis - O misterioso desaparecimento do Casal Romers

 

Em abril de 1980 o jornal "The New York Times" relatou um estranho e misterioso desaparecimento.
Charles Romer e sua esposa Catherine eram um daqueles casais de aposentados que passam metade do ano no norte e metade no sul do país (EUA), vivendo em sua casa de verão em Scarsdale, Nova York, para depois viajarem de carro até a Flórida para aproveitarem o inverno em seu apartamento de Miami.
Foi em uma dessas viagens de volta a Nova York, que os Romers encontraram seu destino misterioso.
Eles partiram para a longa viagem, na manhã de 8 de abril, em seu Lincoln Continental preto.
No final daquela tarde, eles fizeram sua primeira parada durante a noite em um motel na cidade de Brunswick, Georgia.
Ela acabou por ser a última parada do casal.
Eles fizeram o check-in e deixaram suas bagagens em seu quarto.
Então saíram, possivelmente para procurar algum lugar para jantar.
Um policial rodoviário relatou ter visto o carro deles passar pela estrada naquela noite.
Se assim foi, ele foi o último a ter visto os Romers em seu Lincoln Continental.
Eles nunca chegaram a qualquer restaurante e nunca mais voltaram para o motel.
Somente após 3 dias que uma investigação mostrou que suas camas no motel nunca haviam sido usadas por eles.
Uma pesquisa minuciosa da área não pôde encontrar absolutamente nenhum traço dos Romers ou do seu carro, nenhuma pista qualquer. Eles simplesmente desapareceram juntamente com seu veículo sem deixar vestígios e jamais foram encontrados e nem tão pouco qualquer tipo de pista a respeito do que poderia ter acontecido.
Ficou sendo mais um dos inúmeros casos de desaparecimentos inexplicáveis.


FONTE: alemdaimaginacao

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

O Momo - Sinistra Criatura de Missouri


Hora ou outra essa criaturinha nada agradável resolve aparecer no Missouri, EUA. A primeira vez que se ouviu falar do Momo data de julho de 1971. Duas mulheres faziam um piquenique num bosque da cidade de Louisiana, quando viram um “meio-macaco, meio-homem”, que exalava um cheiro terrível. A criatura saiu de um matagal e aproximou-se delas, emitindo um “leve ruído de gargarejo”. As duas mulheres correram dali, se dirigindo ao carro. A criatura comeu os alimentos do piquenique e voltou ao mato. As duas registraram queixa na delegacia daquela cidade, mas só tornaram o fato público em 1972, depois que casos semelhantes foram declarados por outras pessoas.

 

Naquele ano, 1972, três crianças brincavam quando viram um animal em pé, ao lado de uma árvore. De acordo com as crianças, a criatura possuia de 1,80 a 2,10 metros de altura e possuía uma densa pelagem negra; carregava debaixo do braço um cachorro morto.

 

Edgar Harrison, pai das três crianças, viu, três dias depois, uma bola de fogo pousar atrás de um colégio, localizado do outro lado de sua rua. Cinco minutos depois, viu outra bola de fogo cruzar o céu, escutando em seguida um grunhido forte, provindo da colina Marzolf – situada na redondeza da escola -, que parecia descer sobre os observadores, embora nada estivesse visível.

 

Algumas horas depois, Harrison e alguns amigos decidiram verificar do que se tratava, deslocando-se à escola. Ao passarem por um prédio antigo, sentiram um mau-cheiro, embora nada encontrassem.

 

Por mais duas semanas, várias pessoas disseram ter visto o Momo. Algumas delas ouviram vozes fantasmagóricas. Uma das vozes dizia “afastem-se da floresta” e outra pedia uma xícara de café (de brigam à faminto, esse Momo…)

 

A criatura recebeu o nome Momo, por conta da abreviação americana de Missouri – Estado onde houve as aparições -; “MO”, e as duas letras iniciais de “monster” – monstro, em português.

FONTE: ahduvido

domingo, 15 de novembro de 2020

Congelier House


Charles Wright Congelier era o dono original da velha casa em Pittsburgh, Pensylvania. Ele viveu lá com sua esposa, Lydia, em 1800. As coisas estavam indo muito bem para o Congelier até 1871, quando Lydia descobriu que Charles tinha tido um caso com sua empregada doméstica. Em um acesso de raiva, Lydia Charles esfaqueou-o até a morte e, em seguida, cortou a cabeça da empregada. Após isto a casa permaneceu vaga por algum tempo até 1892, quando foi remodelada para acomodar os trabalhadores da ferrovia em expansão. Os trabalhadores não ficaram por muito tempo na casa queixando-se de ouvir choros inexplicáveis e gritos de uma mulher invisível. A casa permaneceu vazia por mais alguns anos até que o Dr. Adolph C. Brunrichter comprou a casa, no início de 1900. Os vizinhos acharam Brunrichter estranho, mas de uma maneira inofensiva. Em 01 de agosto de 1901 vizinhos ouviram um grito de gelar o sangue que vinha de dentro da casa. O que aconteceu depois é discutível, mas um vizinho alega que viu um flash de luz vermelha vindo de dentro da casa e o chão começou a tremer. Quando a polícia chegou Dr. Brunrichter estava longe de ser encontrado. Eles acharam o corpo em decomposição de um jovem amarrado a sua cama, encontraram também os corpos decapitados de várias outras mulheres enterradas no porão. Em 1920, Thomas Edison visitou esta casa assustadora. Edison estava tão inspirado pela casa que ele partiu para fazer uma máquina que permitiria que as pessoas se comunicassem com os mortos. A máquina, infelizmente, nunca foi concluída. Seu desenvolvimento foi interrompido pela morte de Edison. Infelizmente a casa já não está mais lá, foi destruída quando uma instalação de gás natural localizada perto da casa explodiu.fazer um blog

 


Compartilhe a sua história, fale com o megaassustador: megaassustador@gmail.com

terça-feira, 13 de outubro de 2020

Vídeo - Moto liga e anda sozinha em oficina

Nos últimos dias, as imagens de uma moto ligando e se movendo sozinha  em uma oficina em Minas Gerais, alvoroçaram a internet.

 As imagens estão ai e você o que acha?


FONTE: youtube/canal record news

sábado, 10 de outubro de 2020

Lugares mal assombrados - Paróquia Borley


©Museo-britannico-del-soprannaturale.Wikimedia-Commons
Pesquisadores de fenômenos de poltergeist listam a Paróquia Borley como o lugar mais assombrado do mundo. Construída em 1863, foi residência de um casal de pastores atormentados por assombrações. Lá, ocorreram fenômenos intensos, como o som de gemidos e sinos, abertura de portas e janelas (inclusive de armários), objetos que mudavam de lugar ou eram arremessados, queda de quadros e ruídos de passos. O médium inglês Harry Price (1881-1948) descobriu que antes de ser uma paróquia, o local abrigava um mosteiro. Por causa de uma história de amor, um monge foi enforcado e uma noviça, emparedada viva. Durante a investigação, surgiram mensagens escritas nas paredes e em pedaços de papéis. Ele relatou os fenômenos em seus livros.
Fonte: terra

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Desaparecimentos Inexplicáveis - Korrina Lynne Sagers Malinoski e sua filha

Em 21 de novembro de 1987, o proprietário de uma loja Samnerville na Carolina do Sul descobriu que sua funcionária, Korrina Lynne Sagers Malinoski, não ia trabalhar. Como não conseguiu contatá-la, ele foi à sua procura.


No caminho da casa de Korrina, o patrão encontrou seu carro. Estava fechado e estacionado perto da plantação onde o marido da mulher trabalhava. Por via das dúvidas, ele chamou a polícia e relatou o desaparecimento de uma pessoa.

Os policiais descobriram que Korrina foi vista pela última vez quando dirigia na estrada, por volta das 11 da manhã. Os guardas não descobriram mais nada. Nenhum sinal de luta foi encontrado perto do carro, e a busca pela plantação também não deu nenhum resultado.

Não houve mudança no caso até 4 de outubro de 1988, quando outro desaparecimento ocorreu: desta vez da filha de 11 anos do primeiro casamento de Korrina, Annette Deanne Sagers.


A polícia esboçou como Annette deveria estar agora, e fez seu possível retrato atual.

O último a ver a garota foi seu padrasto. Por volta das sete da manhã, ela esperava o ônibus escolar perto da mesma plantação onde sua mãe desapareceu. Quando o motorista chegou para pegar a menina, Annette se foi. Seu padrasto não sabia que sua enteada tinha desaparecido até perceber que ela não havia retornado da escola. Então, foi até o ponto de ônibus, onde encontrou um bilhete com as palavras: “Papai, mamãe voltou, abraço nas crianças”. As “crianças” eram os irmãos da menina.

O exame revelou que o bilhete havia sido escrito por Annette. Até hoje, esse pedaço de papel ainda é a única evidência no caso do desaparecimento. Como resultado, a história gerou muitas lendas: alguns locais assumem que Korrina foi sequestrada por alienígenas e retornou por sua filha, outros acham que Annette foi levada pelo fantasma de sua mãe assassinada.

Os internautas sugerem versões mais pragmáticas. Segundo uma delas, o marido da mulher está envolvido no desaparecimento de Korrina e Annette (mas a polícia não tem nenhuma evidência para provar essa teoria). Segundo outra, Korrina tinha fugido com seu amante e alguns meses depois retornou para buscar sua filha.


FONTE: incrivel.club



quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Lugares mal assombrados - A lendária Estrada 666 (rota 666), nos EUA.

Existem muitos locais em todo o mundo que são considerados um dos lugares mais assustadores da Terra. No entanto, há uma estrada que tem aproximadamente 200 milhas de comprimento e muitas pessoas têm medo de viajar. Esta é a estrada 666.

Enquanto os EUA renomearam oficialmente essa rodovia assombrada “US Route 491” em 2003, aqueles que a percorreram, moram perto dela e ouviram ou experimentaram diretamente seus horrores, continuam a se referir a ela como o sinistro 666.

Existem muitos tipos diferentes de fenômenos inexplicáveis ​​que ocorreram e continuam ocorrendo nessa estrada desolada. Ao longo deste guia, nos lugares mais assustadores dos EUA, você aprenderá por que ele causa medo em tantas pessoas.

Em toda a nação dos Estados Unidos, a Highway 666 é considerada uma das principais rodovias assombradas. Esta estrada em particular é tão grande que pode ser encontrada em quatro estados: Arizona, Colorado, Novo México e Utah.

Aqueles que conhecem os terrores deste lugar assombrado também o identificam apropriadamente como a única “estrada do diabo”. Embora seja verdade que existem muitas lendas urbanas, rumores e contos altos associados a esse trecho específico da estrada, também existem muitos fatos relacionados a essa estrada – como estatísticas sobre acidentes e até mortes.

Aqueles que experimentaram complicações enquanto viajavam nesta estrada afirmam que os espíritos que a espreitam ao longo dela são diretamente responsáveis ​​pelos problemas.

Embora existam muitas histórias de fantasmas, assombrações e espíritos em geral associados a essa estrada assombrada, o trecho da estrada é mais conhecido pelos espíritos malignos que costumam espreitar nela.

O primeiro dos espíritos malignos que se diz estar presente no caminho do mal é o que muitos chamam de “Cães do Inferno”. São criaturas semelhantes a cães que têm uma base sobrenatural. Muitos afirmam que são capazes de correr o mais rápido que os veículos podem dirigir; propositadamente, causam acidentes de trânsito e atacam pessoas que viajam pela estrada.

Além disso, há uma história que costuma ser chamada de “Sedan de Satanás”. Acredita-se que uma entidade maligna , de natureza espiritual, dirige um sedan escuro e ameaçador que, na verdade, cobra veículos e indivíduos que viajam por essa estrada assombrada.

Também existem relatos de uma figura fantasmagórica, que seria uma jovem vestida de branco com um semblante triste e que transmite muita tristeza, dizem que ela some assim que as pessoas se aproximam, mas neste caso acredita-se que tal fantasma não seja maligno.

FONTE: dissovocesabia.com  e  jose-roberto-moreira-melo.blogspot.com

Veja Também: 

Polícia interdita trecho da BR 101 devido a aparições

Aparição de Mulher de branco na BR-153 entre Marília e Ourinhos


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

ETS observando a terra



Cientistas britânicos e alemães apresentaram uma lista de nove planetas cujos possíveis moradores poderiam saber sobre a existência do nosso planeta e sobre nossa vida racional.

"Quanto maior é o planeta, mais fortemente ele tapa a luz da estrela que ele gira em torno. Por outro lado, a sua posição também influencia em sua ‘visibilidade': quanto mais perto está a estrela, mais visível o planeta se torna. Por isso, por mais paradoxal que pareça, a Terra e seus vizinhos são mais visíveis para extraterrestres do que planetas gigantes", explica britânico Robert Wells, da Universidade Queen's de Belfast.

Ainda nos anos 60, Frank Drake elaborou uma fórmula para calcular quantas civilizações alienígenas existem. A fórmula apontou para muitas civilizações, no entanto, até hoje nenhuma foi encontrada.

A equipe de Robert Wells tentou resolver o paradoxo da fórmula ao abordar o problema da forma oposta: cientistas examinaram a possibilidade de nosso planeta e dos sinais de vida racional serem visíveis para nossos potenciais vizinhos.

Os resultados revelaram que a probabilidade de a Terra — ou qualquer outro planeta do nosso Sistema Solar — ser vista é de apenas 2,5%. Por isso, somente alguns habitantes de outros planetas poderiam analisar terráqueos usando aparelhos como Hubble e Kepler. No total, representantes de 65 mundos podem ver Mercúrio e nosso planeta pode ser observado somente de 9 mundos.

Estes nove planetas estão localizados em áreas, por exemplo, da estrela anã laranja HAT-P-11 (constelação de Cisne), do assim chamado "Júpiter quente" WASP-68b (constelação de Capricórnio), quatro planetas no sistema WASP-47 (constelação de Aquário), planeta em formação LkCa 15b na (constelação de Auriga), gigante gasoso perto da estrela 1RXS 1609 (constelação de Escorpião) e planeta WD 1145+017 (constelação de Virgem).
FONTE: Jornal do Brasil

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Lugares mal assombrados - Castelinho em São Paulo

Em 1937, os irmãos Armando e Álvaro dos Reis, advogados, discutiram feio na casa da família, um castelinho situado na esquina da rua Apa com a avenida São João, no centro de São Paulo. A mãe tentou apartar a discussão, mas não conseguiu: ambos dispararam armas e os três morreram.
No entanto, a posição dos corpos levantou suspeitas de que o crime teria sido praticado por uma quarta pessoa, que jamais foi encontrada. O caso foi encerrado pela polícia sem uma explicação que satisfizesse a todos.
Anos mais tarde, os moradores do castelinho relataram acontecimentos estranhos, como o som de passos nas escadas e torneiras encontradas abertas pela manhã. Além disso, ao filmar no local, o cineasta Zé do Caixão sofreu um acidente, o que fez com que os bombeiros interditassem parte da construção — que ainda está de pé e aguarda restauração. FONTE:meionorte
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terça-feira, 7 de julho de 2020

Lugares Mau assombrados - Residência em Coventry, Inglaterra


Uma família da cidade inglesa de Coventry virou assunto de jornal quando postou o vídeo que você vai ver abaixo. As imagens mostram a porta de um armário abrindo sozinha e uma cadeira sendo movida, também aparentemente sozinha, em um quarto. Lógico: o chão não aparece no vídeo. Idem para o interior do armário, então fica a dúvida a respeito da veracidade do material.

Lisa Manning, moradora da residência, afirmou que o fantasma existe de verdade, e que o espírito foi o responsável pela morte do cachorro da família, que foi misteriosamente empurrado escada abaixo. Para provar que estava certa, Lisa solicitou a ajuda de Derek Acorah, um especialista em fenômenos paranormais.

O especialista afirmou que um espírito furioso chamado Jim estava por trás das coisas que aconteciam na casa. Acorah fez um ritual e mandou o espírito embora, o que Lisa afirma ter acontecido de verdade e rapidamente. Será?



Fonte: megacurioso

terça-feira, 23 de junho de 2020

Lugares mal assombrados - Aparelhos de ginastica que se movem sozinhos na Índia.

Uma ocorrência um tanto incomum chamou a atenção de todos na cidade de Jhansi, na região de Uttar Pradesh, na Índia. A Polícia foi chamada para impedir que fantasmas fizessem ginástica em uma praça pública. O mais curioso é que ao chegar ao local os policiais se depararam com uma cena rara. Os aparelhos de ginástica estavam vazios, mas trabalhando como se pessoas estivessem em plena atividade para perderem alguns quilos.

Aparelhos de ginástica se mexendo sozinhos, mas era graxa – Foto: Reprodução Youtube

As imagens logo viralizaram na imprensa indiana e pelas redes sociais. Alguns policiais foram flagrados filmando o ocorrido como se não acreditassem no que estava diante de seus olhos. A Polícia da Índia durou dois dias para dar um parecer sobre o caso.

Abaixo um vídeo de uma TV indiana tratando o assunto como reportagem:



Durante a investigação as imagens viraram polêmica. Algumas pessoas criticavam a divulgação alegando que estavam levando pânico para a região da Índia. Outros garantiam estar diante de um fenômeno sobrenatural. Até mesmo algumas personalidades entraram na questão. Vivek Oberoi, ator de Bollywood, disse que na verdade alguém colocou os equipamentos em movimento com força e se afastou do local. Mas ele errou feio no palpite.

A Polícia da Índia finalmente deu um parecer sobre o caso. Entretanto, frustrou quem esperava algo do outro mundo. Segundo as autoridades o que gerou o movimento dos aparelhos da praça de Kanshiram Park foi apenas excesso de graxa, que fazia com que eles se mexessem mesmo vazios. Mas não conseguiram convencer a todos. Até esta terça-feira algumas pessoas duvidavam desta versão.

Sem dúvida a policia daria explicações  que não assustasse a população, até por que os Indianos temem muito esse tipo de coisa, na Índia existem regiões que nem mesmo a policia entra, por temer ter assombrações.
A historia da graxa não cola, porque por mais engraxado que os aparelhos estivessem, teria que haver força para move los, se não fosse assim os freios das motos e das bicicletas por exemplo, freirarão sozinhos, assim como catracas que controlam entrada de pessoas e outros mecanismos do tipo.

FONTE: ndmais

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Fantasma Ajuda a Desvendar o Próprio Assassinato

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Independente de que você acredite em coisas desse tipo ou não, você já deve ter ouvido falar de espíritos que voltaram do além para transmitir mensagens aos vivos. Pois a história que vamos contar a seguir — postada originalmente pelo pessoal do site mental_floss — não só se refere a um fantasma que parece ter retornado do mundo dos mortos, como supostamente teria ajudado a desvendar o próprio assassinato. A história aconteceu em 1897, e tudo teve início depois que Zona Elva Shue, esposa de um homem chamado Erasmus Shue — chamado de Edward pelos conhecidos, um ferreiro de Greenbrier, em West Virginia — ...
foi encontrada morta. Shue mandou o filho de um vizinho até a sua casa para perguntar a Zona se ela precisava de algo do mercado, quando o menino descobriu o corpo ao pé da escada da residência.

Desmaio fatal

A pobre mulher estava no chão com as pernas esticadas, um dos braços estendido ao lado do corpo e o outro sobre o peito, e sua cabeça se encontrava levemente inclinada para um dos lados. O garoto chegou a pensar que Zona estava dormindo antes de se dar conta de que ela estava morta e, aterrorizado, saiu correndo em busca de sua mãe.
A vizinha, então, chamou George Kapp — o médico local — e, uma hora depois, quando os dois chegaram à casa dos Shue, Erasmus já havia se encarregado de preparar o cadáver da esposa para o funeral, algo bem incomum na época. Ele vestiu Zona com um vestido de gola alta e firme, cobriu seu rosto com um véu e permaneceu todo o tempo chorando com a cabeça da mulher nos braços enquanto o médico tentava determinar a causa da morte.

Comportamento bizarro

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Zona Shue
Ao tentar examinar a cabeça e pescoço de Zona com mais detalhe, o ferreiro se tornou muito agitado. No entanto, atribuindo o comportamento ao sofrimento, Kapp decidiu finalizar o procedimento para evitar provocar Erasmus. E como não encontrou nada de errado nas partes examinadas e havia tratado a defunta algumas semanas antes da morte, ele concluiu que ela havia morrido por conta de um desmaio fatal, versão que depois foi alterada para “parto”.
O enterro de Zona ocorreu no dia seguinte à sua morte, e Erasmus voltou a se comportar de maneira bizarra. Além de vestir a mulher com o modelito de gola alta e véu, ele cobriu a cabeça e pescoço da morta com um grande lenço. Segundo as testemunhas, Shue não saiu do lado do caixão e não deixava ninguém se aproximar, mexendo no pescoço da esposa várias vezes. Ele chegou a usar uma almofada e um tecido enrolado para elevar a cabeça da finada.
Embora a maioria dos presentes tenha atribuído as esquisitices de Shue à dor de ter perdido a esposa, a mãe de Zona estava convencida de que havia o dedo do genro nessa história. Foi então que a mulher começou a rezar diariamente pedindo que a filha voltasse dos mortos para lhe contar a verdade. E não é que Zona atendeu aos pedidos da mãe!

Assombração

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Mary Jane Heaster
De acordo com Mary Jane Heaster — a mãe de Zona —, a filha apareceu para ela em sonhos e contou o que havia acontecido, revelando que Shue era um marido abusivo e que uma noite teve um ataque de fúria e quebrou seu pescoço. Mary então conseguiu convencer o procurador de Greenbrier a reabrir o caso e pedir uma autopsia completa no corpo de Zona, que revelou que a causa da morte não havia sido nenhum desmaio ou parto.
O exame mostrou que existiam marcas de dedos no pescoço de Zona — indicando que ela havia sido estrangulada — e um deslocamento entre a primeira e a segunda vertebra. Além disso, a traqueia estava esmagada e havia ligamentos rompidos. Investigações posteriores revelaram que Shue dizia abertamente que gostaria de se casar sete vezes, e já tinha sido casado outras duas vezes antes de Zona surgir em sua vida.
A primeira esposa contou que o ex-marido era extremamente violento, e a segunda morreu misteriosamente apenas 8 meses após o casamento. Pouco tempo depois Shue se uniu a Zona em matrimônio. O ferreiro foi levado a julgamento e seu advogado tentou ridicularizar a mãe da morta durante o interrogatório, mas a tática não deu certo. A mulher se manteve firme e as testemunhas devem ter acreditado nela, pois Shue foi considerado culpado de assassinato e condenado à prisão perpétua.
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Fonte: oarquivo

sábado, 30 de maio de 2020

O OVNI que Acompanhou o Voo 169


Reprodução/Daily Mail

Em 1982, os ETs resolveram dar um showzinho particular quando permaneceram ao lado de um Boeing 727 durante um voo. Durante a madrugada do dia 8 de fevereiro, o comandante da aeronave percebeu uma luz forte à esquerda da aeronave. Inicialmente, ele imaginou que tudo fosse um mal entendido, mas ao comunicar o caso para o controle aéreo, soube que para eles não havia nenhuma aeronave por perto. O caso teve grande repercussão pelo fato de que apesar de a aeronáutica não ter admitido, a tripulação, que estava a bordo, afirmou que controladores aéreos notaram o sinal do objeto não identificado no radar. Além, é claro, do fato de que quase todos os passageiros tiveram a chance de observar a nave.

domingo, 3 de maio de 2020

Vídeo - Pentágono divulga três vídeos de OVNIs


Liberação das imagens pelo Pentágono 28/04/2020

O Pentágono retirou na terça-feira 28 o sigilo de três vídeos gravados por pilotos da Marinha americana que mostram objetos voadores não identificados, os chamados OVNIs. O conteúdo já circulava há anos, mas essa foi a primeira vez que o governo americano se pronunciou sobre o caso e confirmou a veracidade das filmagens.
Um desses vídeos com imagem em preto e branco é de novembro de 2004, e os outros dois, de janeiro de 2015.
O Departamento da Defesa explicou que decidiu divulgar o material “para dissipar qualquer ideia falsa do público sobre a veracidade ou não das imagens transmitidas, ou sobre saber se havia ou não mais [filmagens]”.  O Pentágono acrescentou que “o fenômeno aéreo observado nos vídeos ainda é classificado como ‘não identificado'”.
Em uma dessas gravações, observa-se um objeto de forma elíptica que se move rapidamente. Alguns segundos depois de ser detectado por um dos sensores da Marinha, desaparece pela esquerda, após uma aceleração repentina.
Em outro vídeo, um objeto é visto acima das nuvens. Ouve-se no áudio da cabine o piloto ser questionado sobre se o aparelho era um drone. “Tem um enxame (…) Meu Deus, estão todos contra o vento! Um vento oeste de 120 nós (cerca de 220 km/h)!”, diz seu parceiro de voo. “Olhe para isso!”, afirma o interlocutor, no momento em que o objeto começa a girar.

Os dois vídeos de 2015:


O vídeo de 2004:



O piloto aposentado da Marinha David Fravor, que viu um desses OVNIs em 2004, disse à rede de notícias americana CNN em 2017 que o objeto se deslocava de forma irregular. “Quando me aproximei dele, ele acelerou rapidamente para o sul e desapareceu em menos de dois segundos”, relatou, acrescentando que era “como uma bola de pingue-pongue quicando em uma parede”.
O fato de um objeto ser classificado pelas autoridades com um OVNI não significa necessariamente que ele tenha origem extraterrestre. Como o próprio nome indica, o termo aponta apenas que não foi possível identificar o que foi observado. Fenômenos meteorológicos, aviões experimentais e drones são algumas das explicações para um avistamento – além, é claro, da hipótese mais popular, embora menos provável, de visitantes alienígenas.

Fonte:veja

sábado, 2 de maio de 2020

10 lugares misteriosos e místicos do Brasil

Guarabira (PB)

Paraíba
O mistério desta cidade é a suposta afirmação de que extraterrestres usaram a região para pousar. Desde então, a maior curiosidade é que a visão paranômica do local mostra que o mesmo aparenta ser um disco voador. Isso foi confirmado por vários ufólogos que estudaram as evidências. Esse fenômeno ocorreu em 1996, quando a população de Guarabira presenciou uma gigantesca sombra em forma de triângulo sobre a cidade.

Itaara (RS)

Rio Grande do Sul
O município de Rio Grande do Sul, Itaara é conhecida por relatos de seres de outros mundos. Identicamente, é onde se encontra o Museu Internacional de Ufologia de nome Victor Mostajo desde 2001. Esse espaço detém um grande acervo de documentários relacionados à ufologia e ciência do universo. Curiosamente, há representações de como os seres extraterrestres foram relatados, sendo um dos lugares favoritos para historiadores e aos mais curiosos.

Serra do Roncador (MT)

Mato Grosso
No local mais centrado do Brasil, Mato Grosso, encontra-se um dos lugares mais espetaculares e misteriosos do planeta, a Serra do Roncador. Além de aproximadamente 800km de extensão territorial, também é conhecido internacionalmente como um lugar sagrado.
Em vista disso, sendo um local que abriga uma selva praticamente inexplorada, curiosidades ainda serão desvendadas conforme cientistas e aventureiros embarcam nesta região. Isso sem contar as lendas ditas que a região esconde vulcões e fósseis de dinossauros.
Quando o explorador britânico Percy Harrison Fawcett embarcou pela serra com o objetivo de encontrar um povo perdido, ele nunca mais apareceu. Também houve muitas outras expedições por grupos com a missão de resgatar as pessoas que lá se perderam. No entanto, nenhuma missão obteu sucesso, todos desapareceram, o que hoje é considerado apenas um enigma.

Varginha (MG)

Mato Grosso
Esta cidade já deve passar na cabeça de algumas pessoas que consumiam a mídia e jornais na década de 90. Isso porque o caso de uma aparição de OVNI, o famoso ET de Varginha foi divulgado nesta época. Posto que moveu até o Exército para o local, já que o fenômeno paranormal ocorreu de forma muito misteriosa.
Atualmente, a suposta possibilidade deste lugar ser especialmente atribuído para aterrissagem de seres extraterrestres contribui para o cenário atual da cidade. Dessa forma, a vida alienígena é vista em modo representativo no cotidiano local, bem como discos voadores e estátuas nas praças.

Visconde de Mauá (RJ)

Rio de Janeiro
Mediante da famosa Serra da Mantiqueira, é comum relatos de contatos com seres fora da Terra, assim como várias entidades que aparecem aos olhos humanos. Mas este lugar misterioso também detém espetáculos naturais impressionantes, onde numerosas lendas são muitas vezes contadas pela própria população.
No local, existe algo que realmente chama a atenção dos estudiosos e curiosos. Desde então, é dito que apenas crianças e poucos seres adultos têm a capacidade em avistar supostas entidades místicas. Isso foi relatado como supostos gnomos, duendes e fadas.

Se tratando de lugares misteriosos, existem muitas partes pelo território brasileiro. Sendo assim, muitas lendas e histórias místicas relacionadas à todos os fenômenos sobrenaturais são relatados pelo homem. Para matar sua curiosidade, selecionamos as regiões que registram a maior parte desses mistérios e misticismos.

Alto Paraíso de Goiás (GO)

Goiás
Lugar capaz de satisfazer à todos que já são familiarizados ao lado místico da natureza. Conheça o Alto Paraíso de Goiás, território responsável por uma das mais conhecidas reservas naturais do Brasil, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Da mesma forma, muitos entusiastas visitam a região cobiçando seus mistérios, mas outros preferem curtir apenas a grande quantidade de cachoeiras que lá se encontram.
Então, embora seja um lugar repleto de incríveis piscinas naturais com os detalhes mais surpreendentes, há também a maior placa de quartzo do mundo. Isso é definido como uma região ideal para acolher seres iluminados, ou seja, a exalação de energia positiva nessa região cria-se a paz e harmonia! Por outro lado, no entanto, algumas revistas especializadas já registraram histórias sobre aparições de objetos voadores.

Chapada dos Guimarães (MT)

Mato Grosso
Devido a movimentações constantes de placas tectônicas há muitos anos, esta região foi cientificamente formada. Mas, misticamente, em tempos modernos, houve muitos casos sobrenaturais no local que, por sua vez, filmes e novelas foram gravados neste cenário natural. Especialmente, luzes misteriosas foram relatadas e registradas no Morro de São Jerônimo. No entanto, o curioso é que parte dessas luzes são ditas ter sido exibidas em formatos estranhos e intrigantes!

São Thomé das Letras (MG)

Minas Gerais
Esta vila mineira é rodeada por uma infinidade de pedras, bem como o material quartzito da região proporciona um visual único. Há muitas histórias de ufologia no local, sendo o principal atrativo para turistas, porque desejam saber mais sobre os mistérios de São Thomé das Letras. Em meio a tantas montanhas rochosas compostas por lindas cachoeiras, coincidências ocorrem constantemente. Dessa maneira, tudo se deve a crença de que as coisas estão relacionadas à uma conexão com o espaço.

Peruíbe (SP)

Litoral Paulista
O turismo no local é frequente devido a atração que as praias oferecem para curtição e descanso. Além disso, a cidade de Peruíbe também atrai estudantes de ufologia e interessados no assunto por conta de aparições de OVNis. Porque como muitos não sabem, o local houve a maior parte dos casos extraterrestres do Brasil. Por consequência, desde 2001, abundantes reuniões de ufologia ocorrem na cidade.

Sana (RJ)

Rio de Janeiro
Raul Seixas, cantor e compositor brasileiro, tem uma grande influência da cidade de Sana, ao norte do Rio de Janeiro, nas redondezas da serra e do mar. Desde então, há boatos de que ele fundou a música “sociedade alternativa” na cidade e obteve sua fama. Não obstante, sua imagem famosa aconteceu em função ao poder natural da região que proporciona muita positividade. Isso tudo se tratando de numerosos vales e montanhas seguidas de cachoeiras associado à generosidade da população local.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Chico Xavier e os gatos.

Sabemos que os cachorros nos protegem de perigos da terra, mas o que poucos sabem é que os gatos nos protegem de perigos do alem, perto de gatos provavelmente você não irá ver fantasmas. Alem disso o bichinho retira toda energia negativa do lugar, talvez isso explique porque se cansam tanto e passam a maior parte do tempo dormindo. 

A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e pessoas sentadas

O médium Chico Xavier criava muitos animais e os amava muito. Ele acreditava que os humanos têm a missão de ajudar os bichos a progredirem, assim como os anjos o fazem com os humanos. Faz sentido, pois eu sempre soube que a mamãe era um anjo pra mim...
Ele também dizia que aqueles que não respeitam as criaturas não podem dizer que respeitam o criador. Então, quem maltrata os animais não sabe o que é amor...
Veja só esta linda história, retirada do livro "Chico Xavier, mediunidade e coração", escrito por Carlos A. Baccelli:
A sua casa era frequentada por um gato selvagem que não deixava ninguém se aproximar... Todos os dias o Chico colocava num pires alguma alimentação para ele. Numa noite, quando retornava de uma das reuniões, um amigo avisou que o gato estava morrendo estendido no quintal. Babava muito, mas ainda mantinha a cabeça firme em atitude de defesa contra quem se aproximasse. O Chico ficou bastante penalizado, pensando que ele poderia estar envenenado. O amigo explicou que horas antes o vira brincando com uma aranha e que, provavelmente, ele a engolira. E sugeriu que o Chico transmitisse um passe no felino...
O gato, apesar de agonizante, estava agressivo. Ficando à meia distância, o nosso querido amigo começou a conversar com ele...
- Olha - falou o Chico - você esta morrendo. O nosso amigo pediu um passe e eu, com a permissão de Jesus, vou transmitir... Mas você tem que colaborar, pois está muito doente... Em nome de Jesus, você fique calmo e abaixe a cabeça, porque quando a gente fala no nome do Senhor é preciso muito respeito...
O gato teve, então, uma reação surpreendente. Esticou-se todo no chão, permaneceu quieto até que o Chico terminasse o passe...
Depois, tomando-o no colo, esse admirável medianeiro do Senhor pediu que se trouxesse leite e, com um conta-gotas, colocou o alimento na sua boca...
O gato tornou-se um grande amigo e ganhou até nome.

Sugestão: Rita de Cássia          Fonte: Facebook/Arautosdeuma Nova Era.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Muito já falamos aqui sobre o triângulo das bermudas e pontos oceânicos misteriosos, mas, como o assunto é muito interessante, vamos falar mais um poco desse sinistro lugar onde inexplicáveis desaparecimentos acontecem.



Os primeiros relatos sobre coisas estranhas acontecidas no Triângulo das Bermudas datam da primeira viagem de Cristóvão Colombo às Américas, em 1492. Colombo relata falhas nas bússolas e luzes no mar, assim como objetos caindo do céu.
Desde então, vários navegadores temem viajar por esta região onde ocorreram dezenas de naufrágios e acidentes. Inclusive o naufrágio sofrido pelo navegador espanhol Juan Bermúdez, em 1503, que deu nome ao arquipélago.

Mas foi durante a Segunda Guerra Mundial que o mundo finalmente teve conhecimento destes mistérios. Após o desaparecimento de uma esquadra de 5 bombardeiros norte-americanos (conhecido como Voo 19) esta região passou a ser chamada de Triângulo das Bermudas.

Outros nomes também foram atribuídos ao local, como: "Mar do Diabo", "Triângulo Maldito", "Triângulo da Morte", "Mar dos Barcos Perdidos", "Cemitério de Barcos", "Triângulo do Diabo", etc.

São inúmeros os casos relatados de desaparecimentos, naufrágios, acidentes, e até mesmo de aparições de embarcações e outros fenômenos, dentre os quais, podemos citar os mais famosos.
Os 7 casos mais enigmáticos registrados no Triangulo das Bermudas
1840 - Rosalie
A embarcação francesa Rosalie foi encontrada meses após o seu desaparecimento. Ela navegava com as velas recolhidas e a carga intacta, mas sem vestígios de sua tripulação.

1872 - Mary Celeste
O barco Mary Celeste desapareceu em novembro, com 10 tripulantes a bordo. A embarcação foi encontrada em dezembro do mesmo ano sem nenhum vestígio de tripulantes.

1902 - Freya
A embarcação alemã Freya ficou um dia desaparecida. Saiu de Cuba no dia 3 de outubro e foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.

1918 - Cyclops
A embarcação Cyclops, carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Norte-americana, tinha 309 pessoas a bordo. Desapareceu com tripulantes e carga a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio. Ele partiu do Rio de Janeiro em 16 de fevereiro, após uma rápida parada em Barbados, entre 3 e 4 de março, nunca mais foi visto. Todos as 306 pessoas desapareceram sem deixar rastro.

1945 - Voo 19
Cinco bombardeiros da Marinha norte-americana decolaram de Fort Lauderdale, na Flórida, e desapareceram com 14 tripulantes. O incidente ficou conhecido como "Voo 19" (número de controle no tráfego aéreo). O caso tornou a região mundialmente famosa como local de sumiços misteriosos.
Vale ressaltar que a equipe de resgate que partiu na tentativa de resgatar os militares do Voo 19, também desapareceu sem deixar rastos.

1967 - Witchcraft
A embarcação Witchcraft desapareceu em 24 de dezembro de 1967. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo, tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. O navio estava amarrado a uma boia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros da costa. Simplesmente desapareceu com sua tripulação e um passageiro a bordo.

1999 - Gênesis
O cargueiro Gênesis afundou depois de sair do porto de São Vicente. Sua carga incluía 465 toneladas de tanques de água, tábuas, concreto e tijolos. Através de rádio, foram informados problemas com uma bomba um pouco antes de se perder o contato. Foi realizada uma busca sem sucesso em uma área de 85.000 km².

Fonte: hipercultura

quinta-feira, 16 de abril de 2020

SANTA JACINTA MARTO, HÁ 100 ANOS, VÍTIMA DA MAIOR PANDEMIA DA HISTÓRIA

Há 100 anos faleceu Santa Jacinta Marto, pastorinha vidente de Fátima
Há 100 anos, no dia 20 de fevereiro de 1920, morria a santa menina Jacinta Marto em circunstâncias muito parecidas com as atuais mortes provocadas pelo COVID-19. O motivo da morte da bem-aventurada também foi um vírus, que na época causava uma gripe que ficou conhecida como gripe espanhola.
A pandemia da gripe espanhola matou cerca de 40 milhões de pessoas, 30 mil no Brasil. A doença recebeu este nome porque o governo espanhol estava à frente nas pesquisas e no tratamento. Também, foi o que mais deu atenção à doença em um período que acontecia a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Os órgãos afetados eram os pulmões como o coronavírus (COVID-19). Àquela doença foi uma gripe como esta. A diferença é que, enquanto a peste de hoje tem vitimado muitos idosos, a do século passado, curiosamente, vitimava mais os jovens e, entre os jovens, vitimou duas crianças santas: Jacinta Marto, e seu irmão Francisco Marto. A menina, vidente de Fátima, que soube fazer de sua enfermidade saúde para muitos pode, ainda hoje, oferecer preces, alívio e conforto para os nossos doentes infectados pela pandemia.
Mesmo na dor, no sofrimento angustiante de seus pulmões completamente atacados pela doença, a pequena Jacinta foi caracterizada por esse extremo espírito de seu sacrifício pelo amor ao Coração de Maria e pela preocupação da salvação dos pecadores. Jacinta, até a sua morte, dizia sempre a oração que Nossa Senhora lhe havia ensinado: “Ó Jesus, é por Vosso Amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
Santa Jacinta Marto, bem-aventurada pastorinha de Fátima, rogai por nós nestes tempos difíceis. 

FONTE: Canal do Espiritismo / Facebook 

Leia também: 5 Milagres que desafiam a ciência.

quarta-feira, 1 de abril de 2020

A Maldição da Peça Escocesa Macbeth

Olá amigos leitores, nossa ideia é fazer postagens pequenas no intuito de que a leitura não se torne cansativa, mas a postagem abaixo é bem interessante.

Bora lá!!!! 

Doenças e atropelamentos marcam a mais recente montagem de Macbeth e reforçam uma crença de 400 anos:encenar a tragédia de Shakespeare sobre o rei da Escócia traz má sorte
Tradutor de William Shakespeare há duas décadas, Marcos Daud já amargou inúmeros problemas na gigantesca tarefa de exprimir em português diálogos e enredos que fi guram entre os mais poéticos e profundos da literatura ocidental. Nunca, porém, encontrara obstáculo tão desafiador como o que Macbeth lhe impôs recentemente. Tinha 25 anos quando enfrentou o bardo pela primeira vez. Escutando os conselhos traiçoeiros da audácia juvenil, rejeitou o caminho relativamente suave das comédias e quis traduzir logo de cara um complexo drama histórico, Ricardo III. Conseguiu, ainda que hoje considere o resultado apenas passável. Depois, se aventurou por outras cinco peças, incluindo Hamlet, que os estudiosos julgam a obra máxima do autor inglês. Em todas as ocasiões, arrancou os cabelos – vastíssimos, aliás – diante de palavras e expressões que saíram de circulação ou que, no tempo do dramaturgo, representavam uma coisa e agora mudaram de significado. Sem mencionar a dificuldade para atravessar rebuscados trechos em versos e convertê-los na prosa fluente que as platéias atuais exigem.
Mesmo assim, nada lhe pareceu pior do que desbravar Macbeth, a sétima de suas traduções.
Supersticioso de carteirinha, não ousava pronunciar nem redigir o título da peça desde que enveredou pelo universo teatral (também é ator). Acredita que o nome dá azar, muito azar, e não está sozinho no barco. Quatro séculos atrás, já se alimentavam inquietações do gênero, que só perduram porque, de fato, acidentes, doenças e outros percalços costumam rondar as montagens. Não à toa, mal se deparou com a oferta para encarar o texto, Marcos estremeceu. O produtor Alexandre Brazil lhe fez o convite. Pretendia encenar o espetáculo em um pequeno e simpático espaço de São Paulo, a Sala Crisantempo, na Vila Madalena, o que realmente aconteceu, entre os dias 12/10 e 25/11.
Por colocar a tragédia no rol das melhores de Shakespeare, Marcos desejava aceitar a missão. Mas como, se temia grafar o perigoso nome – que, para piorar, coincide com o do protagonista? De início, tentou uma alternativa: escrever M. sempre que o substantivo nefasto surgisse. À medida que o trabalho avançava, percebeu o ridículo da situação e decretou: “Ou você pega o touro à unha, ou desiste de tudo”. Foi dificílimo resolver. Depois de várias hesitações, se encheu de coragem e saltou do precipício: abdicou do M. para se curvar à grafia completa. No entanto, manteve a precaução de jamais falar o termo proibido. Até hoje, refere-se à peça somente como “Aquela”, “a Dita Cuja”, “a Inominável”, “a Tragédia da Escócia” ou “a Escocesa”. Chama o protagonista de “o General”.
A tradução consumiu três meses, período em que nada de ruim ocorreu com Marcos. Já o elenco do espetáculo e a equipe de produção não desfrutaram igual sorte…
ATO 1 – O REI QUE GOSTAVA DE DEMONOLOGIAQuando concebeu a Inominável, no biênio de 1605-1606, Shakespeare alinhavava uma outra tragédia: Rei Lear. Era um homem maduro, de 41 anos, que gozava de enorme prestígio em razão de sucessos anteriores, como Romeu e Julieta ou mesmo Hamlet. Tudo indica que escreveu a Dita Cuja por encomenda de Jaime 10, monarca da Inglaterra. O dramaturgo teria recebido a incumbência de resgatar as origens escocesas do soberano. Adaptou, então, a trajetória verídica de M., militar que comandou a Escócia entre 1040 e 1057, depois de matar o rei Duncan, e que acabou assassinado, em nome da justiça, por um filho do governante morto.
Na peça, o General se mostra bem mais cruel que o de carne e osso. Regressando vitorioso de uma batalha, o personagem ouve de três feiticeiras a predição de que, um dia, ocupará o trono escocês. Revela o presságio à esposa, Lady M., que argumenta: se é assim, por que esperar? Por que não usurpar a coroa de imediato? Ainda que vacilante, o General deixa-se levar pela tentação e apunhala Duncan, que admirava. Para garantir-se no poder, pratica novas traições, causa outras mortes e pede mais conselhos às três bruxas.
Fantasmagórica, sangrenta, a tragédia em cinco atos se desenrola principalmente à noite e discorre não apenas sobre ambição, mas também sobre culpa, hipocrisia e degradação moral. O texto, magnífico, já propiciou encenações memoráveis (por aqui, destaca-se a de 1992, sob a batuta de Antunes Filho) e uma trinca de adaptações cinematográficas indispensáveis: as de Orson Welles (1948), Akira Kurosawa (1957) e Roman Polanski (1971). Num dos monólogos mais famosos do script original, o protagonista constata: “A vida não passa de uma sombra que passa. (…) É uma história narrada por um idiota, cheia de fúria e som, que não significa nada”.
Conta-se que, em 1606, o menino que interpretava Lady M. morreu durante uma das primeiras apresentações da peça. À época, as mulheres não podiam trabalhar como atrizes. Por isso, homens jovens ou até crianças assumiam os papéis femininos. Apesar de ninguém saber se houve mesmo o incidente, o boato se espalhou e nutriu a crença de que infortúnios acompanham o espetáculo. Coincidência ou não, ao longo dos séculos, registraram-se inusitados contratempos em diversas montagens.
“A maldição”, explica Marcos Daud, “derivaria do fato de as bruxas exercerem uma função-chave na narrativa.” As criações de Shakespeare costumam abrir espaço para o sobrenatural. Falam de elfos, duendes, fadas e espíritos. Mas somente a Tragédia da Escócia ressalta o “lado negro da força”, a feitiçaria. Segundo certos esotéricos, as mandingas que aparecem na trama se assemelham às de rituais verdadeiros. “O bardo invocou as trevas e as conseqüências vieram…”, conclui o tradutor. Por que as invocou? Provavelmente, para agradar Jaime X – que, embora cristão, se interessava pelo paganismo e publicou um célebre livro sobre demonologia.
Reza a lenda que o melhor jeito de fugir das tais mazelas é nunca montar a Escocesa. Entretanto, consciente de que o mundo está repleto de cabeças-duras, a superstição proclama existir ainda uma saída àqueles que teimam em brincar com fogo: para se proteger, quem fizer a peça não deve enunciar o nome agourento dentro do teatro, à exceção de quando se encontrar no palco. Por via das dúvidas, Marcos se esquiva de dizê-lo em qualquer lugar.
ATO – 2 O CASO DO GATO ATROPELADOOs sobressaltos na temporada da Vila Madalena começaram já durante os ensaios. Primeiro, a diretora Regina Galdino não conseguia definir o ator que iria encarnar o rei Duncan. Quatro intérpretes se comprometeram com o papel, mas o largaram: três por motivos de saúde e o quarto porque decidiu participar de outro projeto. Faltando uma semana para a estréia, Regina – que jamais encenara um Shakespeare – ainda não tinha o monarca. Foi Ariel Moshe, experiente ator e diretor de 51 anos, com 114 peças no currículo, quem a salvou. Decorou os diálogos e esculpiu o personagem em míseros cinco dias. Sentia-se confiante e não ligava para os temores que a tragédia desperta. Logo depois de entrar em cartaz, porém, tomava um café num boteco da avenida Angélica quando um jovem se aproximou e, discretamente, lhe encostou um revólver na barriga: “Fique tranqüilo e passe a grana”. Ariel acabara de sacar R$ 600 em um caixa eletrônico. Entregou cada centavo para o ladrão. Nunca sofrera um assalto antes.
O ator Marcos Suchara, protagonista do espetáculo, se viu igualmente às voltas com um roubo, só que de natureza imaterial. Três mulheres de meia-idade lhe furtaram o sono por três noites consecutivas. O fenômeno se deu na ép
oca dos ensaios. Em pesadelo, as mulheres invadiam o quarto onde ele dormia e o acordavam. Duas o acariciavam e a terceira, que portava uma lâmina curta, arrancava-lhe o dedão do pé esquerdo. Assim que o sangue jorrava, Suchara despertava de verdade. No mesmo período, as atrizes Imara Reis e Silmara Deon – que viviam as Bruxas 1 e 3, respectivamente – lutavam com uma penosa insônia. Atravessavam madrugadas inteiras sem pregar os olhos. Quando muito, adormeciam por um instante e retornavam à vigília, que durou quatro semanas.
Não bastasse, um motoqueiro atropelou Imara 15 dias após a estréia. Às 18 horas de uma segunda-feira, saindo de casa, a atriz precisou cruzar a alameda Campinas, na região da avenida Paulista. Mal encerrava a travessia, a moto a atingiu, de raspão. “Como pratiquei tai chi chuan, tenho reflexos rápidos e caí em câmera lenta, com leveza, sobre a calçada.” Feriu o cotovelo e o joelho esquerdos, que incharam e ainda doem.
Estranhamente, Silmara também se meteu num atropelamento. Depois de ensaiar, pegou carona com a colega Luciana Ramanzini, que fazia a Bruxa 2. Eram 23h. Trafegavam pelo bairro da Pompéia quando um gato malhado, branco e marrom, apareceu do nada. Luciana apertou o freio do Ford Ka, mas não impediu o choque. Desceu do carro trêmula, à procura do felino. “Não o encontrei. Havia apenas tufos de pêlo no asfalto.”
Nem mesmo a assessora de imprensa Adriana Monteiro, responsável por divulgar a peça, se livrou das encrencas. Num sábado à tarde, conversava pelo celular com uma amiga, a atriz Tuna Dwek, e nquanto reformava um móvel de jardim. “Hoje à noite, estava pensando em ver…”, e mencionou o nome da Escocesa. Tuna a repreendeu: “Não fale!”. Quase simultaneamente, Adriana deixou escapar a tesoura que usava na reforma. O utensílio lhe perfurou a mão esquerda. “Levei três pontos.”
De todas as histórias, entretanto, a mais dramática é a de Alexandre Brazil. Em meio à correria dos ensaios, o produtor que teve a idéia de montar o espetáculo identificou um câncer no rim. “Sentia um cansaço grande, um incômodo nas costas, e achei prudente consultar o médico. Como sempre padeci horrores com pedras nos rins, imaginei se tratar de uma nova crise. Era mais grave.” A Inominável estreou numa sexta-feira. No domingo, Alexandre, de 30 anos, enfrentava uma cirurgia. Agora está se recuperando. Diferentemente de Marcos Daud e à semelhança de Regina Galdino, Ariel Moshe, Marcos Suchara, Imara Reis, Silmara Deon, Luciana Ramanzini e Adriana Monteiro, ele nunca evitou pronunciar o título da peça dentro de teatros.
ATO 3 – ….E O TEATRO PEGOU FOGOMas, afinal, o que aconteceu? Existe um elo misterioso entre as intempéries que afetaram a trupe? Paga-se mesmo um preço alto pela ousadia de encenar a Dita Cuja? Cética, a diretora Regina Galdino sustenta que não. “Confio no acaso.” E também na lógica: “Por que custei para preencher o papel do rei Duncan? Simplesmente porque buscava profissionais mais velhos, acima dos 60 anos. Natural que três candidatos adoecessem. Quando optei por Ariel Moshe, um cara de 51, as dificuldades acabaram”. Ela lembra que, para brincar com a superstição, cogitou iniciar os ensaios numa sexta-feira 13. “Dia 13 de julho de 2007, sexta-feira, pode espiar o calendário.” Desistiu por imposições burocráticas. Treze, contudo, é o número de atores que integravam o elenco. “É?”
Ariel concorda com Regina: “Bobagem temer o texto. Raras vezes atravessei um período tão feliz quanto o que vivi durante aquela temporada”. Já os outros envolvidos nos incidentes preferem a cautela. Não afirmam que os imprevistos decorreram da maldição, mas tampouco negam. “Sei lá… Às vezes, pergunto se a energia pesada do espetáculo me tornou mais suscetível à doença”, divaga Alexandre Brazil. “De qualquer modo, não me arrependo de tê-lo produzido. É a minha peça predileta de Shakespeare, um enredo incrível, que extrai imensa beleza do horror.” Com três décadas de carreira, Imara Reis garante que jamais presenciou “tamanha zica” numa única montagem. “Fiquei meio desconfiada, sim.”
Marcos Suchara, intérprete do General, ficou desconfiadíssimo. Em 1992, debutou nos palcos fazendo um papel secundário justamente na Tragédia da Escócia. Antonio Fagundes a protagonizava. O Teatro Arthur Rubinstein, do clube paulistano A Hebraica, abrigou a trama e… pegou fogo! “O incêndio começou à tarde, nas coxias, pouco antes de o elenco chegar”, recorda o ator. Ninguém se feriu. Quando a montagem viajou para Santos (SP), houve nova surpresa: um refletor despencou do teto e quase acertou Fagundes, que estava solitário em cena. “Problemas lá, problemas aqui… Esquisito demais.”
Suchara relaciona os pesadelos recorrentes que o acometeram com um trecho específico da Escocesa. “Três mulheres me cortavam o dedão do pé, certo? No primeiro ato da narrativa, o trio de feiticeiras conversa exatamente sobre o dedo que uma delas arrancou de um marinheiro.” Silmara Deon cita trecho idêntico para justificar a insônia que a infernizou. “Naquela conversa, as bruxas planejavam tirar o sono de outro marujo por ‘nove vezes nove semanas’. Vai ver me deixei influenciar.” No quarto ato, promoviam um ritual em que declamavam: “Três vezes o gato mia sem demora/ três vezes o porco-espinho chora/ até que o demônio grita – ‘Já é hora!’”. Foi logo depois de ensaiar a magia exaustivamente que Silmara e Luciana Ramanzini atropelaram o bichano da Pompéia.
EPÍLOGO – O DIA EM QUE SÃO PAULO PAROUO anedotário teatral propaga que, se alguém disser a palavra ardilosa em terreno inadequado, deve correr para a rua, dar três voltas ao redor de si e cuspir ou berrar um palavrão. Agindo assim, anula os efeitos negativos do deslize. Na realidade, atitudes desse tipo são muito comuns entre atores, diretores e produtores, mesmo quando a Inominável não está em jogo. Poucos profissionais carregam tantas superstições. Assobiar nos camarins traz maus fluídos. Desejar “boa sorte” atrai precisamente o inverso: um azar dos diabos. O correto é desejar “merda”, à maneira dos artistas franceses, ou “quebre a perna”, conforme a tradição anglo-saxã. A maior atriz do país, Fernanda Montenegro, cultiva o hábito de segurar um prego torto enquanto aguarda para entrar em cena. Sua filha, Fernanda Torres, só pisa no palco com o pé direito.
O elenco e a equipe técnica da Dita Cuja não fugiram à regra. Em busca de “equilíbrio”, “concentração”, “alto-astral”, “luz”, “axé” ou “uma força contra a inveja”, apelavam para “as obsessõezinhas de praxe”. Embora se considere a mais incrédula do grupo, Regina Galdino fez todas as anotações sobre a peça em cadernos de capas amarelas. “Procuro me cercar da cor nas montagens difíceis. Amarelo, você sabe, simboliza o ouro, a fortuna…” Minutos antes de o espetáculo começar, Ariel Moshe batia três vezes o pé direito no chão e murmurava um nome próprio, que não revela nem sob tortura. “Uma prima me ensinou o truque.” Imara Reis, também nos bastidores, se agachava, repousava as mãos sobre o solo, fechava os olhos e pedia licença “aos deuses e aos colegas que morreram” para adentrar o tablado. Luciana Ramanzini enfeitava o camarim com um dragãozinho chinês de metal que ganhou da atriz e amiga Vivian Buckup. “Serve de amuleto.” Alexandre Brazil rezava um pai-nosso tão logo cruzasse a porta da Sala Crisantempo. Marcos Suchara deixava, em casa, uma vela acesa para seu anjo da guarda. Silmara Deon providenciava outra, para Santo Antônio de Pádua.
Havia, ainda, dois rituais coletivos que antecediam as apresentações. Nas coxias, atores e técnicos davam-se as mãos, formavam um círculo e se encaravam, silenciosos. Depois, sem desmanchar a roda, balançavam os braços para cima e para baixo, em meia-lua, e entoavam:
“Um por todos e todos por um! Brilhem! Merda!”. Aprenderam “o grito de guerra” com Paulo Autran.
“Nós, do teatro, somos no fundo uns inseguros”, avalia Marcos Daud. “E a insegurança deriva principalmente do narcisismo”, completa Ariel Moshe. “Pense bem: o narciso parte do princípio de que é perfeito. Em conseqüência, julga que não pode falhar. Quer melhor combustível para a insegurança?”
“Sim”, prossegue Marcos, “somos uns pobrezinhos, uns pueris. Desejamos nos exibir, mas trememos de medo sob o risco de esquecer o texto, de perder o talento, de o público nos abandonar. Não tem superstição que compense tanta fragilidade.”
Quinta-feira, 10/11, 18h20. Na redação de BRAVO!, me preparo para iniciar as apurações sobre a Escocesa. Preciso entrevistar uma porção de gente. Quem encabeça a lista é Regina Galdino. “Alô? Boa noite, Regina, estou fazendo uma repor tagem a respeito de…” Pronuncio o nome da peça. No mesmo segundo, o prédio da Editora Abril sofre uma rapidíssima pane de energia, que corta a ligação. Lá fora, a chuva aumenta. Vira um temporal. Os jornais da manhã seguinte contabilizam o estrago: 176 quilômetros de congestionamento na cidade, 107 semáforos em colapso, queda de árvores, granizo. Me desculpe, São Paulo…
Coincidência ou conspiração do além?Alguns episódios que alimentam as superstições em torno de Macbeth
• Em 1606, na primeira montagem da peça, o garoto que fazia Lady Macbeth teria morrido durante uma das apresentações. À época, na Inglaterra, as mulheres não podiam trabalhar como atrizes. Por isso, homens jovens ou mesmo crianças se encarregavam dos papéis femininos. É difícil comprovar se de fato o incidente ocorreu. As versões que o sustentam não definem a causa mortis, mas dizem que o garoto se chamava Hal Berridge.
• Em 1849, o célebre ator londrino William Charles Macready protagonizava a tragédia num teatro de Nova York, o Astor Place Opera House. Fãs de seu rival, o intérprete norte-americano Edwin Forrest, que também encenava o espetáculo na cidade, não gostaram de ver o inglês por perto e, com o apoio de grupos nacionalistas, provocaram um imenso quebra-quebra. Cerca de 20 mil pessoas atacaram o Astor Place, e a Guarda Nacional precisou agir. Resultado: 30 mortos e 120 feridos, segundo as estimativas mais alarmistas. Macready, que estava no palco, só conseguiu abandonar o teatro depois de se disfarçar.
• Em 1937, enquanto produzia a tragédia no Old Vic de Londres, o ator britânico Laurence Olivier enfrentou uma série de contratempos. O diretor da montagem, por exemplo, sofreu um acidente de carro e teve de ser substituído às pressas. Pouco antes da estréia, Lilian Baylis, administradora do Old Vic, morreu.
• Em 1947, na cidade inglesa de Oldhan, um dos atores (Antony Oakley) apunhalou sem querer o protagonista da peça, Harold Norman, numa seqüência de luta. A vítima acabou falecendo.
• Em 1992, o Teatro Arthur Rubinstein, do clube paulistano A Hebraica, pegou fogo durante temporada do espetáculo. Ulysses Cruz assinava a direção e Antonio Fagundes interpretava Macbeth. Ninguém se machucou. Quando a montagem viajou para Santos (SP), houve outro imprevisto: um refletor despencou do teto e quase atingiu Fagundes, que se encontrava sozinho em cena.