segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Carta psicografada ajuda a esclarecer crime e reabre inquérito policial no Ceará

Uma carta psicografada reabriu um inquérito policial sobre a morte de um homem no Ceará; o filho da idosa Maria Lopes Farias, Galdino Alves Bezerra Neto, de 47 anos, que estava desaparecido desde agosto de 2011. 
 Galdino morava com a mãe, mas costumava passar alguns dias longe de casa. No último contato que teve com Maria Lopes, ele pediu dinheiro para visitar a cidade de Canindé. No retorno, iria para uma vaquejada em Itapebussu, em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza e, desde então, nunca mais voltou. 
Após inúmeras idas a delegacias, Instituto Médico Legal (IML) e hospitais, dona Maria Lopes apoiou-se na fé para encontrar respostas. Foi quando começou a frequentar o Lar de Clara, em Caucaia, voltado para a doutrina espírita, que Maria recebeu uma carta psicografada do avô paterno do jovem, em outubro de 2014. 
Segundo a idosa, o avô do rapaz escreveu dizendo que ela deixasse de procurá-lo em hospitais e no IML e fosse para Canindé e mandasse rezar uma missa. Mas antes, ela passasse na Lagoa do Juvenal, em Maranguape, indicando que a ossada estaria no local. Ela foi até a região e descobriu que uma ossada havia, de fato, sido encontrada há algum tempo.
Ainda de acordo com a idosa, ela foi à delegacia de Maranguape, recebeu uma requisição sobre a ossada encontrada no local, seguiu para o IML e o resultado do exame deu positivo.
Segundo o inspetor Wellington Pereira, que se surpreendeu com a ajuda divina, o inquérito foi reaberto para que se possa identificar o que aconteceu com o jovem, que desapareceu em agosto de 2011, mas só teve a ossada encontrada em janeiro de 2013, sem pistas de sua identificação.

Segunda carta 

Maria Lopes voltou à delegacia de Maranguape na última terça-feira (19) para falar sobre suas lembranças com o filho e explicar como era sua rotina. Uma segunda carta, enviada pelo próprio Galdino pode novamente ajudar a esclarecer o caso.
Segundo Maria Lopes, a segunda carta teria sido ele mesmo quem escreveu; na primeira, o avô só contou o básico porque Galdino ainda não estava apto a escrever e também revelou que não tinha escrito há mais tempo que não queria que a mãe sofresse. Na carta, ele conta que passava de ônibus próximo à Lagoa do Juvenal e foi atraído pelo local. No relato, ele teria sido vítima de latrocínio e os criminosos teriam escondido o corpo. 
 
FONTE: fortaleza190

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