quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O carro fantasma de Helen


Slide 3 de 14: Teenaged Helen loved nothing more than tearing up the highways in Pop’s 1955 Mercury. Yamhill County, between Portland and the Oregon Coast, was still sparsely populated timber and farm land in 1961, with endless empty two-lane blacktops winding through the hills and valleys. The Merc was fast, yes—Pop kept in tip-top condition—but with Helen behind the wheel, it could beat any high school hopup in Yamhill and all the neighboring counties. The young lady had an almost psychic connection to the car and absolutely no fear. Her modus operandi was cruise the roads on Saturday night, searching for prey. If she spotted tail lights up ahead, Helen would run the Mercury right up on the other driver’s bumper, beep-beep! her horn in Road Runner fashion, then pull alongside the other car in the adjacent lane, racing her engine. There was a surprising amount of takers to her challenge; after all, in was the early 1960s and Helen was “just a girl.” Alas, addiction to speed was not her downfall; vanity was. Helen always carried her glasses with her, but rarely wore them. On the last night of her life, she raced up behind a shiny new Chevy Impala and tooted her horn. She pulled alongside the car and found herself face-to-face with the Yamhill County Sheriff. Her less-than-perfect eyesight had not noticed the lights and other markings on the car. According to the police report, the chase lasted over 80 miles with stretches that pegged the Impala’s police-calibrated speedometer at 120. Nothing is faster that radio, however, and a trap was laid. Helen perhaps didn’t see the deputies’ cars blocking the road; at any rate, she was still accelerating and hit the cars doing over 90 mph. She was killed instantly. Yamhill County is far more populated now, a mishmash of Portland suburb and tourist-trap wine country. To this very day, though, on the occasional Saturday night, witnesses report a glistening ‘55 Merc running right up on their bumpers, beep-beeping the horn, and roaring around them into the darkness.
Helen Furiosa A jovem Helen amava poucas coisas mais do que acelerar nas rodovias entre a costa de Portland e Oregon, nos EUA. Os caminhos mal eram habitados em 1961 e levavam até os montes e vales da região. O Mercury 1955 era um veículo rápido mas, com Helen por trás do volante, o possante podia ultrapassar qualquer carro da região. A jovem tinha quase uma conexão psíquica com o carro, e era destemida. Seu modus operandi envolvia cruzar as rodovias nos sábados à noite, procurando por presas. Se ela encontrava outros faróis pelo caminho, batia o carro e buzinava, beep-beep!, em seguida ficando lado a lado com o outro veículo e roncando o motor. Houve um grande número de indivíduos que aceitaram seu desafio, afinal, Helen era só uma garota. Nessa história toda, a velocidade não foi sua ruína, mas sim sua vaidade. Helen sempre carregava seus óculos consigo, mas quase nunca os usava. Na última noite de sua vida ela apostou corrida contra um Chevy Impala – do xerife do condado de Yamhill. Sua visão nada perfeita não a fez perceber as luzes de polícia e outras marcas do carro. Segundo o relatório policial, a perseguição percorreu mais de 120 km. Contudo, uma armadilha foi montada: uma barreira de carros policiais. Ela não enxergou os veículos e colidiu a 150 km/h, morrendo instantaneamente. A população da região aumentou bastante desde então, mas até hoje, nos sábados à noite, algumas pessoas alegam ver um carro do mesmo modelo de Helen avançar contra suas traseiras, buzinando e fazendo bagunça em meio à escuridão.
FONTE: msn

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Os Mistérios da Lagoa dos Barros no Rio Grande do Sul


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Além das riquezas naturais a Lagoa dos Barros (Rio Grande do sul, Brasil) é rica em histórias e lendas contadas por moradores da região. Encantada, mal assombrada, são alguns dos adjetivos usados para definir a Lagoa dos Barros. Os moradores da região contam inúmeros "causos" a respeito da lagoa, como a história de que nas profundezas da Lagoa vivia um monstro; ou de ninfas deslizando pela lagoa montadas em corcéis brancos carregados pelos ventos; ou ainda de que em períodos de seca é possível ver ao longe o ...
topo de prédios mais altos e, em algumas ocasiões, ouvir o sino da Igreja tocando de uma possível cidade submersa construída no centro da lagoa, embora não se tenha qualquer notícia da existência de uma cidade do gênero nas proximidades, quanto mais em meio às águas. Sabe-se que a lagoa se formou a cerca de 5 mil anos, logo a suposta cidade teria que ter mais de 5 mil anos de idade.
Ligação subterrânea com o mar: é o que se fala para explicar o aspecto turvo da água e as ondas formadas em dias de temporal além do tamanho da lagoa, que tem cem quilômetros quadrados e profundidade de até sete metros. Dizem que quando a maré baixa, o nível da lagoa acompanha. Pesquisadores já encontraram vestígios marinhos no local, ligados a um passado remoto em que a área da lagoa fazia parte de uma grande baía.
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A Lagoa dos Barros também tem histórias sobre um barco todo iluminado, que surge do nada nas noites mais escuras, e, da estranha aparição de dois misteriosos padres em suas margens. Essas lendas são bastante conhecidas pelos habitantes da região e visitantes mais assíduos. Independente de verdade ou mero causo estas histórias aumentam a curiosidade das pessoas e dão um toque de magia a Lagoa que é um dos lugares mais interessantes do Brasil.
A mulher de Branco da Lagoa dos Barros
Mas, entre todas as lendas envolvendo a Lagoa dos Barros com certeza a mais difundida e também macabra nasceu de um fato verídico. O famoso assassinato que movimentou Porto Alegre em 1940, quando o noivo da jovem Maria Luiza matou-a e jogou seu corpo na lagoa amarrado a uma pedra. Moradores dizem que já encontraram uma mulher de branco à noite perto da lagoa. Quando foram em sua direção, um vento fortíssimo começou a sacudir as árvores. De repente, a figura sumiu sem deixar vestígio. Outra história sobre a mulher de branco surgiu em 1958, quando dois caminhoneiros a viram andando na beira da estrada que margeava a Lagoa dos Barros, à noite. Estranhando encontrar uma mulher sozinha àquela hora eles pararam para investigar, mas a figura desapareceu.
As histórias sobre visões da mulher de branco que perambula pela lagoa a procura do seu noivo-assassino continuam se repetindo até hoje, às vezes assustando muitas pessoas. O local onde o noivo atirou o corpo de Maria Luiza nas águas da lagoa dos Barros fica próximo a usina Açúcar Gaúcho S/A (Agasa), cuja velha chaminé desativada pode ser vista da rodovia.
A Agasa funcionou até 1989. Mas o funcionário Milton Nunes, hoje com 64 anos, trabalhou no prédio vazio até 2003, quando se aposentou. Foi nesse período que conheceu O TERROR. Ele era vigia do patrimônio abandonado. Um momento de sua ronda noturna era apavorante. Tratava-se de uma passagem entre os prédios. Quando ele percorria essa parte do trajeto durante sua ronda, os cabelos ficavam em pé.
— Era ela que estava ali — recorda.
O redemoinho Mortal
No lado contrário à rodovia freeway, um jovem casal dá aulas de kitesurf. Rafael Freitas e Clarisse Mallmann, ambos de 34 anos e sócios da empresa Rajada, não deixam de navegar pelas águas da lagoa, porém, nunca vão ao "meião", por causa do tal do redemoinho mortal. A força das histórias é tamanha que até bombeiros e barqueiros experientes demonstram receio com a lagoa. O sargento dos bombeiros Rogério Marques, 49 anos, lembra da correnteza, das ondas que vêm dos quatro lados ao mesmo tempo e de outras coisas aterrorizantes para evitar o local.
— Bem em frente à chaminé da Agasa, tem um ponto em que a bússola fica doida — alega.
Raul Espíndola Braz, 53 anos, foi bombeiro de 1980 a 1990. Hoje, conserta barcos e faz resgates na lagoa. Contatado certa vez para integrar uma pesquisa sobre prospecção de carvão na área, disse não.
O local onde o sargento Rogério afirma que a bússola fica doida é próximo de onde ocorreu o crime da noiva. Clarisse afirma que enquanto as pessoas estiverem nas proximidades, não devem tratar a história da noiva com desdém. Ao contrário, devem prestar a ela oferendas e sugere a clientes que levem pulseiras, brincos e batons para a noiva.
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Raul Espíndola Braz
Curiosamente barcos maiores, seja de pescadores ou mesmo escunas, não são avistados nas águas da lagoa, apenas esportistas e pequenas embarcações se aventuram nas amaldiçoadas águas.
O dia mais terrível da vida do Beto do Daer
Dezoito de setembro de 1990, 14h20min. Beto do Daer, ou Betão, ou melhor, Paulo Roberto de Oliveira Rosa, 55 anos, funcionário do órgão rodoviário, saiu para pescar na Lagoa dos Barros com Luiz Carlos Gonçalves. Era um belo dia, mas tudo mudaria rápido. Enquanto pescavam, começou a bater forte o vento chamado pelos gaúchos de Nordestão (vento vindo da direção nordeste). Logo perceberam o perigo. Decidiram se mandar. Puxaram a rede. Incrivelmente, ela subiu lotada com 52 peixes.
A água entrava no barco, e os dois usavam um latão para tirá-la. Aos poucos, a dupla conseguia avançar em direção à beira. Então, começou a soprar o Minuano (vento polar muito gelado que sopra da direção sudoeste). Com uma força colossal, o vento empurrou o barco para o meio da lagoa, e o desespero tomou conta. Em terra firme, família e vizinhança já sabiam do drama. Avisados, os bombeiros chegaram ao local. Com uma lancha, tentaram entrar na água. Desistiram.
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No meio da lagoa, a luta continuava. Beto e Gonçalves lembraram de uma plataforma de exploração de carvão. Se conseguissem alcançá-la, salvariam-se. Após horas, chegaram. Exaustos, jogaram-se na plataforma. À noite, o vento diminuiu. Mas, baixou, um nevoeiro muito denso. Horas passaram e eles decidiram procurar a margem.
Após longo tempo remando, a dupla ficou cercada pelo nevoeiro. Não era possível localizar as margens. Seguiram remando, quase a esmo, os braços doloridos pelo esforço. Eram 21h25min quando atingiram a terra. A volta para casa se deu na carona do Comodoro do empresário Aníbal Ferrari, que os acolheu, encharcados, na freeway. Betão fez, então, uma nova promessa. Nunca mais navegou na lagoa. Moradores da região afirmam que o episódio teve origem sobrenatural, e passou a ser mais um causo a fazer parte da mitologia popular da lagoa.
FONTE: oarquivo