1. O paciente
que chocou toda uma equipe médica em um hospital holandês
Este é o
resumo de artigo publicado pelo Dr. Pim van Lommel e colaboradores na revista
Lancet (Lancet 2001; 358: 2039-45). O artigo contém os relatos de uma
enfermeira que cuidou de um paciente que a deixou chocada com o que ele lhe
contou. Segundo o artigo, um homem de 44 anos deu entrada em um plantão
noturno, cianótico (cor roxa da pele e mucosas provocada pela falta de oxigênio
no sangue) e em coma.
Durante o
procedimento para a intubação, a enfermeira percebeu que o homem usava dentaduras
e teve que retirá-las e guardá-las em um “carrinho de parada (que contem os
medicamentos e equipamentos usados durante este tipo de atendimento) para
realizar o procedimento corretamente. Pouco tempo depois, o paciente recuperou
a atividade cardíaca e a pressão arterial, mas continuava entubado e em
ventilação artificialmente, pois ainda estava em coma.
Depois de uma
semana de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o homem recobrou a
consciência e foi encaminhado para a enfermaria de cardiologia.Quando a
enfermeira estava aplicando a medicação diária, o paciente (já totalmente
consciente), disse: “Ah, esta enfermeira sabe onde estão minhas dentaduras”. A
enfermeira, surpresa, parou o que estava fazendo e prestou atenção, enquanto o
homem continuou. “Sim, você estava lá quando me trouxeram para o hospital e foi
você quem tirou minha dentadura e colocou naquele carrinho com todos aqueles
frascos e gavetas, e a guardou numa das gavetas da parte de baixo”. A
enfermeira ficou extremamente impressionada pois realmente me lembrava dos
acontecimentos enquanto o paciente estava em coma profundo e recebendo
ressuscitação cardiopulmonar.
2. O
neurocirurgião professor de Harvard que conheceu o Paraíso
Em um dia
comum o Dr. Eben Alexander acordou com um atípica dor de cabeça, no de 2008.
Não suportando a dor, foi levado ao hospital. Chegando lá, foi diagnosticado
com meningite bacteriana, um rara doença que costuma atingir apenas
recém-nascidos. A bactéria havia entrado em seu fluido cérebro-espinhal e a dor
que ele sentia era da bactéria comendo seu cérebro e do seu córtex sendo
desligado.
O Dr. Eben
chegou ao hospital com poucas chances de sobreviver e com o passar do tempo,
essa estatística caiu pra praticamente zero. Mas apenas uma semana depois, quando
os médicos já debatiam se continuavam ou não o tratamento, ele saiu do coma.
Totalmente consciente e com uma certeza absoluta: ele havia conhecido o Céu.
A descrição do doutor é intrigante, até porque antes da doença ele era um total cético. Segundo o neurocirurgião, na semana em que ficou em coma sua alma estava em cima de nuvens rosadas que contrastavam com um céu azul escuro. Acima dele, seres transparentes (nem anjos, nem pássaros, uma forma superior, segundo ele) cruzavam o céu. Sua sensação era como se estivesse naquele lugar há muito tempo e não tinha nenhuma memória de sua vida passada.
O doutor de
Harvard escreveu um livro contando sua experiência, e hoje afirma absolutamente
a existência de experiência de quase morte.
3. Lars Grael
Em 1998, o medalhista olímpico brasileiro Lars Grael velejava em Vitória, ES, quando foi atropelado por uma lancha, perdeu uma perna e muito sangue. Seu coração parou de bater, e Lars teve uma experiência de quase-morte. Veja seu relato:
“É uma coisa
muito difícil de descrever. Nem imaginava que isso pudesse acontecer. Tive uma
morte momentânea e me senti mais leve, com menos dor. Senti muita paz. Também
me vi levantando do meu corpo. Voltei à vida, mas tive uma segunda parada e de
novo me senti saindo do meu corpo. Era uma sensação menos nítida, acho que
estava partindo mesmo. Foi coisa de segundos. Mas parece que o tempo ficou
parado. Hoje vejo a vida por uma outra ótica. Meus valores mudaram e aprecio as
coisas mais simples – um gole de água, um beijo de cada um da minha família.
Tudo, tudo mudou.”
FONTE: resilienciamag
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