Quando a noite caiu, o funcionário do
Boca Juniors (Boca Juniors - maior força do futebol argentino respeitado mundialmente, até a presente data coleciona títulos de expressão como seis libertadores da américa e três intercontinentais, estando entre os times de futebol com mais conquistas internacionais), Oscar Verna, acabou de abastecer as máquinas de café do estádio e
em seguida passou pelo primeiro piso da La Bombonera. E os barulhos voltaram a
acontecer, “torcedores” começaram a descer as escadas, entretanto não havia
ninguém no estádio. Quando ele chegou aos portões que abrem para arquibancada,
não existia ninguém no local. Na primeira vez que esse fenômeno aconteceu,
Oscar correu. Hoje em dia, ele alega ser um fato comum no estádio argentino.
Não se importa mais.
Na madrugada, as coisas ficam mais
intensas. Os funcionários fazem as vistorias de rotina, são ouvidos ruídos,
copos se quebrando, além da presença de sombras que se movimentam a toda
velocidade, em várias direções, segundo o testemunho dos vigilantes. Outra
rescindência são as portas que batem e abrem sozinhas, fazendo um barulho
ensurdecedor
Foto da Bombonera - Estádio do Boca Juniors
Para muitos, essas histórias não passam
de lendas e folclores de roupeiros, mas quem vive o dia a dia do clube
mais popular da Argentina sabe que o ritmo é intenso.
Por que esses fenômenos acontecem tanto
nesse local?
Bom, sabe-se que a pedido de vários
torcedores falecidos, suas cinzas foram jogadas no gramado do estádio. O
parapsicólogo argentino Ricardo Pacuta disse que essa pode ser uma das
prováveis causas do fenômeno.
– É mais comum do que parece. São
fantasmas que foram chamados para ajudar o Boca, e não para fazer mal, explicou
o especialista.
Para evitar que as pessoas continuassem
a jogar as cinzas de sócios falecidos dentro da La Bombonera, a direção do clube
construiu um cemitério próprio para sepultar seus torcedores mais fanáticos. O
“campo santo”, como é chamado o local, funciona desde 2006 e tem capacidade
para 3 mil sepulturas, todas decoradas com flores azuis e amarelas, as cores do
Boca Juniors. Está localizado a 30 km ao sul de Buenos Aires.
Foto do cemitério exclusivo dos torcedores do Boca
O auxiliar do Departamento de Basquete
do Boca Juniors, Federico Retore, disse ao jornal esportivo argentino “Olé” que
uma noite, por volta de 23h, quando estava arrumando as roupas dos jogadores
que viajariam de madrugada para jogos em Sunchales e Paraná, saiu para fumar e
viu um senhor de traje cinza, que logo sumiu. Disseram-lhe que a descrição era
como a de Tarija Fernández, seu antecessor, que morreu há anos.
Retore
também se lembra da noite em que escutou barulho de bolas jogadas contra as
paredes do ginásio e ruídos de tênis chocando com o chão. Mas não havia ninguém
jogando basquete no local.
Entre
os “personagens” mais vistos estão um homem de camisa branca que fica sentado
no setor “L” das arquibancadas, uma mulher vestida de noiva e um menino de bermuda,
sapatos brancos e uma blusa azul. Os relatos são quase sempre os mesmos.
Os
casos continuam acontecendo sem nenhuma explicação.
Você pode acreditar ou não
nessas histórias, mas deixam ainda mais interessante um dos estádios de futebol
mais famosos do mundo.
FONTE:punknet
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