Uma família
entrou em contato com Zangari a fim de esclarecer a respeito de eventos
peculiares que ocorriam em sua residência. Assim, o pesquisador esteve presente
durante uma semana inteira no local a fim de verificar o que estaria realmente
acontecendo. Segundo testemunhas, "(...) Objetos sumiam para aparecer
posteriormente do lado de fora da casa, vultos escuros eram vistos, brisas
geladas eram percebidas em determinados pontos da residência e colchões, móveis
e roupas eram queimados sem que ninguém tivesse colocado fogo neles. Tudo
acontecia às vistas dos moradores da casa (pai, mãe e três filhos) sem que
ninguém fizesse o menor movimento. A família, que era espírita, acreditava que
tudo fosse causado pela ação de espíritos desencarnados, que agiam por intermédio
do filho mais velho, então com 12 anos de idade. Apesar da explicação religiosa
encontrada pela família, aceitaram que um pesquisador acompanhasse o
caso." Ocorrências foram diretamente observadas pelo pesquisador. A
primeira e mais impressionante aconteceu enquanto a família oferecia um lanche
à Zangari na cozinha da casa e conversavam a respeito do caso.
Até aquele
momento, o pesquisador não observara nenhum evento poltergeist e preparava-se
para deixar o local. Então, de repente, a tampa do bule de alumínio que estava
sobre a mesa começou a girar violentamente, deu um salto, bateu no teto e
voltou à mesa. Todos ficaram atônitos. Nenhuma fraude foi detectada, o que não
significa que todos os eventos narrados anteriormente fossem genuínos. “Os fenômenos
pareciam estar relacionados ao filho de 12 anos. O garoto dizia ser capaz de se
comunicar com os vultos que, segundo ele, faziam exigências absurdas: mudar de
casa, trocar de carro, deixar o garoto ficar em casa em vez de ir à escola...
As exigências eram atendidas, pois a família temia a represália dos espíritos.
O pesquisador verificou que aparentemente os fenômenos eram utilizados
inconscientemente pelo menino como forma de livrar-se de obrigações e também
para satisfazer seus desejos e dominar a família.
Sendo então
estudante de Psicologia, o pesquisador iniciou uma orientação familiar com a
finalidade de discutir e redefinir os papéis familiares. À medida que o
relacionamento familiar foi recuperando o equilíbrio, os fenômenos foram
escasseando até cessarem.” A família preferiu, então, retornar ao
acompanhamento espírita ao qual recorrera no início do caso e perderam o
contato com o pesquisador.
FONTE: http://www.oarquivo.com.br/
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