Em 1945, na véspera de natal, os integrantes da família Sodder,
imigrantes italianos que viviam em Fayetteville, em West Virgínia, estavam
dormindo quando um incêndio começou na casa, e cinco dos dez filhos que viviam
no local ficaram presos no andar de cima. No entanto, depois que os bombeiros
apagaram o fogo, nenhum vestígio — como corpos carbonizados ou até mesmo ossos
— foi descoberto entre os escombros.
E uma sucessão de
detalhes estranhos veio à tona durante as investigações... Os Sodder não
conseguiram ligar para os bombeiros porque os telefones não estavam
funcionando, e o pai das crianças tentou aproximar seu caminhão da casa para
acessar o andar de cima, mas o veículo não dava partida. Além disso,
testemunhas disseram ter visto desconhecidos rondando a residência antes do
incêndio, e um artefato parecido a uma bomba foi encontrado no jardim.
Isso sem falar que dias antes do fatídico incêndio, a família
recebeu a visita de dois homens estranhos — um deles se apresentou como
corretor de seguros — que fizeram ameaças diretas aos Sodder por conta de
comentários antifascistas que o pai da família teria feito pela cidade.
Curiosamente, esse mesmo corretor participou do processo que determinou a causa
do incêndio como acidental.
Mais tarde, a garçonete
de uma lanchonete de beira de estrada e uma mulher hospedada em hotel de
Charleston contaram às autoridades que haviam visto as crianças acompanhadas
por um grupo de homens aparentemente italianos que não deixou ninguém se
aproximar dos pequenos. Após 20 anos, a mãe das crianças recebeu uma foto que
supostamente mostrava um de seus filhos já adulto, mas nenhum deles — nem seus
corpos — jamais foram encontrados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário