Há 100 anos, no dia 20 de fevereiro de 1920, morria a santa menina Jacinta Marto em circunstâncias muito parecidas com as atuais mortes provocadas pelo COVID-19. O motivo da morte da bem-aventurada também foi um vírus, que na época causava uma gripe que ficou conhecida como gripe espanhola.
A pandemia da gripe espanhola matou cerca de 40 milhões de pessoas, 30 mil no Brasil. A doença recebeu este nome porque o governo espanhol estava à frente nas pesquisas e no tratamento. Também, foi o que mais deu atenção à doença em um período que acontecia a Primeira Guerra Mundial (1914-1918).
Os órgãos afetados eram os pulmões como o coronavírus (COVID-19). Àquela doença foi uma gripe como esta. A diferença é que, enquanto a peste de hoje tem vitimado muitos idosos, a do século passado, curiosamente, vitimava mais os jovens e, entre os jovens, vitimou duas crianças santas: Jacinta Marto, e seu irmão Francisco Marto. A menina, vidente de Fátima, que soube fazer de sua enfermidade saúde para muitos pode, ainda hoje, oferecer preces, alívio e conforto para os nossos doentes infectados pela pandemia.
Mesmo na dor, no sofrimento angustiante de seus pulmões completamente atacados pela doença, a pequena Jacinta foi caracterizada por esse extremo espírito de seu sacrifício pelo amor ao Coração de Maria e pela preocupação da salvação dos pecadores. Jacinta, até a sua morte, dizia sempre a oração que Nossa Senhora lhe havia ensinado: “Ó Jesus, é por Vosso Amor, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria”.
Santa Jacinta Marto, bem-aventurada pastorinha de Fátima, rogai por nós nestes tempos difíceis.
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