quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

O intrigante caso Kelli


Na madrugada de 21 para 22 de agosto de 1955, Bolly Ray Taylor, de 21 anos, saiu de casa para ir pegar um pouco de água no poço da fazenda. Olhou para cima e pôde ver um estranho objeto emitindo várias cores. Assustado, voltou correndo para a casa onde estavam os outros membros da família Sutton. Após ouvirem a história do rapaz, os Sutton acharam que o garoto estava brincando e não deram bola.

Meia hora se passou e o cachorro da família começou a latir, assustado. Lucky Sutton, acompanhado por Taylor, resolveu ver o que estava acontecendo. Ao se aproximarem da porta, ambos puderam ver uma figura resplandecente se aproximando da casa. A criatura foi se aproximando cada vez mais e parou a uma distância suficiente para que os garotos pudessem vê-lo com mais clareza. 

Segundo os relatos, era um ser de um metro de altura com uma cabeça muito grande e redonda, olhos amarelos, rasgados e luminosos, orelhas grandes e pontudas, suas mãos com garras nas pontas. Ele estava vestindo um traje em metal prateado e estava com as mãos erguidas como que em gesto de paz. 

Sutton e Taylor correram e se armaram com uma espingarda e um rifle. O estranho ser novamente começou a caminhar em direção à casa. Quando a criatura chegou de 5 a 6 metros distância, Taylor e Sutton abriram fogo e o ser desapareceu num pulo em direção à escuridão. Pouco depois, quando todos estavam dentro de casa, outra criatura apareceu na janela. Desta vez Taylor e J.C. Sutton, irmão de Lucky Sutton atiraram contra a criatura praticamente a queima-roupa. Eles resolveram sair e procurar o corpo do ser contra a qual eles atiraram. Ao passar pela porta, Taylor sentiu um toque em sua cabeça e viu o estranho ser na borda do telhado. Ambos não hesitaram e atiraram contra ele. Com o impacto dos tiros ele foi jogado por cima da casa. As balas retiniam, como se tivessem atingindo algo de metal e a criatura parecia não sentir os tiros, embora fugisse muito amedrontada. 

Taylor e Sutton avistaram uma outra criatura em uma árvore próxima. Novamente descarregaram as armas contra ela. Ao invés de cair o estranho ser simplesmente flutuou até o chão.

Diante destes fatos as mulheres presentes na casa começaram a gritar pedindo que os dois retornassem para a dentro da casa. Eles trancaram todas as portas e janelas e refugiaram-se na sala. Os estranhos seres apareciam nas janelas e olhavam para dentro da casa.

Os dois voltaram para casa para acalmar o resto do pessoal. A família, aterrorizada, correu para seus respectivos carros e abandonaram a fazenda em direção a cidade de Hopkinsville, Kentucky, em busca das autoridades locais. A polícia voltou à fazenda com a família e um fotógrafo, examinaram toda a área detalhadamente e encontraram uma trilha fosforescente no local onde supostamente um dos seres teria caído. Os investigadores saíram da fazenda às 02h15. Minutos depois os seres retornaram insistindo em espiar a família pelas janelas. Os dois rapazes novamente dispararam em vão contra as criaturas. Os intrusos só foram embora por volta de 05h15 pouco antes do Sol nascer.

 A única prova da história de Taylor e Sutton era a mancha resplandecente na terra, embora mais sete adultos deram seus testemunhos a favor do relato dos dois garotos. Um pesquisador do caso informou que todas as testemunhas contaram a mesma história um ano após o evento. O renomado dr. J. Allen Hynek também pesquisou o caso e concluiu que os relatos foram verdadeiros.


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