O local onde o Joelma foi construído ficou marcado por
diversas tragédias, acredita se que é um dos locais mais mal assombrados do Brasil, vamos aos fatos:
Em 1948, o professor de química orgânica da USP, Paulo Ferreira de Camargo, 26 anos, morava junto com a mãe
Benedita e as irmãs Cordélia e Maria Antonieta em uma casa no centro da cidade
de São Paulo. Ele, a 4 de novembro, assassinou a tiros a mãe e as duas irmãs e
enterrou os corpos em um poço que mandara construir dias antes no quintal da
casa em que moravam. O estranho desaparecimento das três mulheres o levou a ser
o principal suspeito do triplo crime. No momento em que a polícia começou a
escavar o poço, Paulo pediu para ir ao banheiro. Ele então se suicidou com um
tiro no coração, a 23 de novembro. Na ocasião, surgiram duas versões para o
crime. A primeira era de que a família do professor se opunha ao seu
relacionamento com a namorada. A outra era a de que teria matado a mãe e as
irmãs porque estavam gravemente doentes e ele não teria como prover os cuidados
necessários para o tratamento. Um dos bombeiros que participou do resgate dos
corpos morreu de infecção cadavérica ao manusear os cadáveres sem a proteção de
luvas. O crime abalou a população de São Paulo e ficou conhecido como O
Crime do Poço. O lugar ganhou então a fama de mal-assombrado. Por
isso, a numeração da rua foi modificada quando vinte e seis anos mais tarde, no
lugar da casa, foi construído o edifício Joelma, ora rebatizado edifício Praça
da Bandeira.
Paulo Ferreira de Camargo
Casa onde hoje situa se o Praça da Bandeira (antigo Joelma)
Poço onde as vítimas foram jogadas
Resgate onde o bombeiro contraiu infecção cadavérica
Paulo Ferreira de Camargo após o suicídio
Vitimas de Paulo Ferreira de Camargo
Concluída sua construção em 1972, o edifício foi
imediatamente alugado ao Banco Crefisul de Investimentos. No começo de 1974 a empresa ainda
terminava a transferência de seus departamentos, quando um incêndio parou a
cidade de São Paulo.
Aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.
Aproximadamente 756 pessoas distribuíam-se pelos 25 andares do Edifício Joelma (hoje nomeado Edifício Praça da Bandeira), localizado no nº 225 da Avenida Nove de Julho, Praça da Bandeira, região Central de São Paulo - Brasil.
Por volta
das 08:50' um funcionário ouviu um ruído de vidros sendo quebrados,
proveniente de um dos escritórios do 12º andar.
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis do forro.
O funcionário correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça.
Então ele subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.
Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas.
No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20º andar.
Foi até lá para verificar e constatou que um aparelho de ar condicionado estava queimando.
Em seguida foi correndo até o quadro de luz daquele piso para desligar a energia, mas ao voltar encontrou fogo seguindo pela fiação exposta ao longo da parede.
As cortinas se incendiaram rapidamente e o incêndio começou a se propagar pelas placas inflamáveis do forro.
O funcionário correu para apanhar o extintor portátil, mas ao chegar não conseguiu mais adentrar à sala, devido à intensa fumaça.
Então ele subiu as escadas até o 13º andar, alertou os ocupantes e ao tentar voltar ao 12º pavimento, encontrou densa fumaça e muito calor.
A partir daí o incêndio, sem controle algum, tomou todo o prédio.
Foram feitas várias viagens com os elevadores enquanto o oxigênio permitiu, salvando dessa forma muitas pessoas.
No final, uma ascensorista, na tentativa de salvar mais vidas, prosseguiu, mas como a fumaça havia piorado, ficou sem oxigênio e acabou falecendo no 20º andar.
Segundo perícias, a
causa do incêndio foi um curto-circuito em um equipamento de ar-condicionado em
um dos andares, provocando um super aquecimento na fiação elétrica, gerando o
primeiro foco de fogo, o qual se espalhou por todo o edifício.
Para piorar a situação, no combate às chamas, muita coisa
falhou; faltou água nos carros do Corpo de Bombeiros, a escada extensível
chegava apenas aos andares do meio, o edifício não tinha heliporto e as suas
telhas de amianto suportadas por vigas de madeira fraca impediram os
helicópteros de pousar.
Helicóptero não podia pousar sobre o prédio
Escadas dos bombeiros não eram eficazes
Pessoas desesperadas a espera de socorro
Pessoa pulando em meio ao desespero
O saldo da tragédia foi de 191 mortos e mais de 300
feridos.
Muitos acreditam que os espíritos das pessoas mortas
no incêndio vagueiam pelo prédio até os dias de hoje.
Uma das tragédias desse incêndio que mais
impressionou, foi o fato de que (13) treze pessoas tentaram escapar
por um elevador, não conseguindo, e morrendo carbonizadas em seu interior,
sendo que devido ao estado dos cadáveres, os corpos não foram identificados,
pois naquela época ainda não existia a análise de DNA, sendo então
enterrados lado a lado no Cemitério São Pedro, localizado na Av.
Francisco Falconi, 837, Vila Alpina em São Paulo.
Os corpos deram origem ao mistério das Treze Almas, e a elas são
atribuídos milagres, ficando conhecidas como as 13 Almas não
identificadas.
As sepulturas atraem centenas de curiosos, principalmente às segundas-feiras,
dia das almas.
Ao lado das sepulturas, foi construída a "Capela das Treze Almas",
onde diariamente muitos visitantes fazem suas preces agradecendo à Deus pelas
graças alcançadas e também fazendo seus pedidos.
O local ficou
conhecido algum tempo depois do sepultamento das 13 vítimas não identificadas
do Joelma, quando pessoas ouviram gemidos e choros misteriosos.
Assustados, procuraram verificar de onde vinha aquilo,
sendo que descobriram que os gemidos e choros saiam das sepulturas das 13
vítimas.
Então sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, sendo que em seguida os gemidos e choros cessaram.
Sabendo do ocorrido, pessoas começaram à fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Muitas dizem que foram atendidas, e como agradecimento colocam faixas e "placas" com mensagens de gratidão no local.
Então sabendo como morreram (queimados), foi derramada água sobre as sepulturas, sendo que em seguida os gemidos e choros cessaram.
Sabendo do ocorrido, pessoas começaram à fazer orações para as 13 almas, pedindo graças diversas.
Muitas dizem que foram atendidas, e como agradecimento colocam faixas e "placas" com mensagens de gratidão no local.
Quem visita os túmulos das "Treze Almas"
no Cemitério São Pedro, sempre pode verificar a existência de um copo com água
sobre cada sepultura, isso com o objetivo de tranquilizar as almas dessas
vítimas do incêndio do Edifício Joelma, as quais morreram carbonizadas
em um intenso calor
Capela das 13 Almas
Túmulos das 13 Almas
Areá reservada aos túmulos das 13 almas
Túmulos das 13 Almas com faixas de gratidão
Passados muitos anos da tragédia, o antigo Edifício
Joelma foi reformado, sendo batizado com o nome de Edifício Praça a
Bandeira, disponibilizando para aluguel várias salas para escritórios e
empresas. No entanto pessoas que frequentam o local relatam fatos estranhos e
sombrios no interior do edifício, como os descritos a seguir:
·
O caso do escritório de advocacia
"Em um escritório da advocacia alugado pouco
tempo após a re-inauguração, uma assistente ficou até mais tarde para organizar
os documentos deixados no final do expediente.
Como já era tarde da noite, e devido a existência de muitas salas ainda vazias
e sem utilização, o prédio mantinha um silêncio sombrio e assustador.
Isso em conjunto com as lembranças do incêndio que ocorreu no passado, produzia
um ambiente ainda mais assustador.
Em certo momento a assistente ouviu um barulho na ante-sala do escritório, como
se a porta tivesse sido aberta.
Quando ela foi olhar, a porta estava fechada, como havia estado antes.
Então ela imaginou que fosse uma outra porta em outra sala do mesmo andar que
havia gerado aquele ruído.
Instantes depois ela ouviu o barulho novamente, e quando se voltou, viu um
vulto de uma mulher passando pela ante-sala.
Ela se assustou chegando a dar uma grito.
Foi observar novamente e não havia ninguém no local, apenas ela. Rapidametne
ela pegou suas coisas, e saiu do escritório.
Quando foi trancar a porta, novamente ela viu o vulto de uma mulher no fundo do
corredor, desaparecendo em seguida.
A assistente rapidamente deixou o edifício e tempos depois se demitiu, pois
havia a necessidade de ficar em alguns dias até mais tarde e ela não concordou
com a solicitação, temendo ver aquele vulto novamente ou algo ainda pior
".
·
Caso do Motorista de Entregas
"Havia chegado com
minha perua Kombi no sub-solo do "Edifício Praça da Bandeira", para
entrega de algumas encomendas, isso aproximamente às 20:00' horas.
Estacionei como de costume, sendo que meu ajudante retirou as encomendas da
perua para entregá-las no local solicitado.
Permaneci então ali dentro da perua sozinho, aguardando o retorno do ajudante
para irmos embora.
Algum tempo depois, como que por espanto, vi surgir no fundo do estacionamento
uma mulher vestida toda de branco, sendo que ela veio se deslocando em direção
à minha perua.
Nesse momento notei que ela não estava caminhando, e sim flutuando a alguns
centímetros do chão, indo em direção à outra parede do estacionamento,
desaparecendo em seguida.
Saí então da perua e subi até o andar onde estava meu ajudante, e contei para
ele o acontecido, saindo em seguida rapidamente do edifício.
Hoje evito de todas as maneiras fazer entregas à noite naquele local".
Segundo depoimentos de testemunhas, muitos outros
fatos sobrenaturais ocorreram e ainda ocorrem no Edifício "Praça das
Bandeiras" (antigo Joelma), pegando de surpresa as pessoas mais
desavisadas.
·
A professora Volquimar Carvalho dos Santos, 21
anos, trabalhava no setor de processamento de dados de um banco que funcionava
no 23º andar do Edifico Joelma. Ela era funcionária da empresa havia
um ano e meio.
O irmão dela, Álvaro, trabalhava no 10º andar do mesmo prédio.
A família de Volquimar é espírita. Ao ser dado o aviso de incêndio, Volquimar e
outras quatro companheiras tentaram fugir pela escada, mas quase foram
atropeladas pelos funcionários desesperados que tentavam se salvar.
Elas correram para a cobertura do prédio, mas acabaram morrendo por asfixia.
Álvaro, irmão de Volquimar, sobreviveu ao incêndio.
Álvaro localizou o corpo da irmã no IML horas depois do incêndio ter terminado.
Meses depois, Volquimar enviou uma mensagem psicografada para a mãe através do
médium Chico Xavier.
Na mensagem ela contava como tinha sido os seus últimos minutos de vida.
Em 1979, a história de Volquimar se transformou no
filme “Joelma, 23º andar”.
O roteiro é baseado nas cartas psicografadas por Chico Xavier que estão no
livro “Somos Seis”.
Fatos estranhos ocorreram durante as filmagens, como ruídos misteriosos no local onde não havia ninguém, refletores que eram "derrubados", embora estivessem bem fixados, sendo que um dos fatos
mais incríveis, foi a imagem de uma "pessoa" que não estava nas
filmagens ao lado dos personagens em uma das cenas, indicando nitidamente ser
um dos possíveis "Fantasmas do Edifício Joelma".
Volquimar Carvalho dos Santos
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