domingo, 6 de outubro de 2024

A moça que chorou depois de morta

 Em janeiro de 1973, a jovem Maria José saia de sua casa em área rural para levar a imagem de Nossa senhora Aparecida na casa do vizinho mais próximo , isso após sua família terminar a novena (pratica religiosa comum em alguns lugares do Brasil).

Esse vizinho morava a mais de 2 km da casa da família de Maria Jose. Nesse dia chovia e a moça desapareceu,  como a região é cercada de rios,  os pães de Maria passaram a achar que ela teria sido levada pelas enchentes.

Os pais então esperando o pior, convocaram os vizinhos para procurar a garota, dentre eles Sebastião, que trabalhava para o pai da menina. Não a encontraram.

No outro dia um vizinho encontrou o corpo de Maria  em uma polia de roda d'água, próximo a uma serraria existente no local na época.

Na época o local não contava com funerárias, então ela foi levada para casa e lá mesmo teve seu corpo preparado, só que durante a  preparação a família percebeu sinais de violência e peles sob sua unha, fotos que causaram estranheza nas pessoas.

Quando acontecia o velório, toda vez que Sebastião chegava próximo ao caixão, a moça se arrepiava e saia lagrimas de seus olhos.

O vizinho que a encontrou começou a desconfiar, ele foi até o local onde o corpo foi achado e começou a vasculhar, ele então encontrou as pegadas da moça acompanhadas por pegadas bem maiores de uma pessoa de bota. 

Ele então começou a desconfiar que Maria havia sido assassinada, Sebastião por sinal, estava com marcas de arranhões e não sabia explicar qual seria o motivo. O vizinho investigador decidiu então ir até sua casa, para pegar seu carro e ir até a cidade buscar a policia, vale dizer que não tinha telefone e que a cidade mais próxima ficava a uma hora de carro.

Sebastião por sua vez, fugiu quando soube do que estava acontecendo, assim revelando que ele seria o assassino, os vizinhos se mobilizaram novamente, agora para capturar o crápula e caçada durou dias.

O velório durou 48 horas, já que a esta altura, médicos e policiais teriam que averiguar o corpo.

Sebastião foi encontrado por moradores após 4 dias de busca, para a policia ele revelou que durante a procura pelo corpo, teria pensado em falar oque havia acontecido, pois teria se arrependido. Disse ainda que pensou em se matar, mas que teve uma visão de Maria Jose, onde ela disse que ele teria que pagar por seu crime.

Durante o velório de dois dias, os presentes no local contaram que o corpo não mudou e que cheirava a rosas.  

Maria José Pereira era filha de Bonifácio Pereira, na época de sua morte ela tinha 16 anos de idade, na região onde Maria morava existe uma capela em sua homenagem, que fica localizada em Pingador, próximo a comunidade Três Barras no estado de Santa Catarina.

Capelinha em homenagem a Maria Jose

Esse tipo de fenômeno pode ser explicado devido a ligação entre corpo e espirito, uma vez que o espirito não havia ido embora e estava ali clamando por justiça, a ligação entre espirito e corpo pode ter feito com que o corpo manifestasse o sofrimento que a alma sentia.

A historia causou tanta comoção que existe até um livro sobre o caso.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

A historia do Tumulo desconhecido e a nobre atitude de uma mulher

 

Os acontecimentos abaixo, aconteceram na Cidade Catarinense de Herval D'Oeste, município com aproximadamente 21.233 habitantes, segundo recenseamento feito em 2010

Ao lado da via férrea dentro do município, um túmulo chama a atenção devido ao fato de estar longe do cemitério da cidade. Sem muitas informações é sabido que trata-se de um homem chamado Oscar.

Imagem do Tumulo:

                                                                   

Oscar teria sido assassinado em meados de 1920 à 1930 aproximadamente, ao lado da estação ferroviária, ceifaram brutalmente sua vida, degolaram sua cabeça e a atiraram em um rio local chamado Rio do Peixe, o corpo foi enterrado no mesmo local onde hoje esta a sua sepultura.

Segundo pesquisas na internet, dona Cleo que foi morar com a família próximo ao local a aproximadamente 60 anos atrás, hoje cuida do tumulo, mantendo sempre limpo e conservado. Antes a mãe dela era quem cuidava do local.

Cleonice Ramos:

                                                                    

Segundo dona Cleo, através de informações oficiais da prefeitura e também de seu pai, que era ativo nos assuntos da cidade, ela conta que Oscar era um ferroviário que trabalhava na ferrovia ainda na época dos jagunços, teria ele sido assassinado por vingança por jagunços a mando de um capitão local. O executor de Oscar seria um homem, um negro velho (termo usado na época) chamado Adão.

Oscar sempre aparecia em sonhos para mãe de dona Cleo, cercado em rodas de luz e demonstrava ser um espirito de luz  muito bondoso. Assim a senhora cuidava do local, com sua morte e com toda essa mística envolvida, dona Cleo resolveu dar continuidade aquela que era tarefa espontânea de sua mãe.

Em 1983, houve uma enchente de grandes proporções na cidade e o tumulo que fica bem próximo a margem do rio  ficou bem danificado.

Depois disso o tumulo recebeu revestimento cerâmico e dona Cleo conta que nunca apareceu ninguém ou parentes reivindicando por Oscar. Bom,  agora depois de tanto tempo é quase impossível que isso aconteça.

Não podemos deixar de ressaltar que na cruz da sepultura consta a escrita "Saudades de seus pais".

Pelo que entendemos, dona Cleo não mora mais na região, mas, continua cuidando do local sempre que pode, ela conta ainda com o dono do terreno que permite que Oscar fique no local e também com a ajuda de outra vizinha que também zela pelo local.

Fonte das fotografias: https://www.ederluiz.com


domingo, 18 de agosto de 2024

Vídeo - Leonice Fitz, uma extraordinária história de paranormalidade

 Os acontecimentos são bem antigos, mas na verdade o caso tem muito mais a ver com paranormalidade do que com Poltergeist.


Leonice infelizmente, desencarnou no ano de 2010 devido a um câncer. A paranormalidade sempre a acompanhou, ela tentava trabalhar, mas, as vezes se distraia e  usava essa força paranormal para tarefas como, acender o fogão ou esquentar o ferro de passar, e isso causava muito medo em suas patroas que acabavam demitindo a garota.

Em uma entrevista em 2002, ela admitiu para uma repórter que ainda possuía essa força paranormal, mas recusou´se a fazer demonstrações. Isso é muito simples de entender uma vez que em sua visão, esse dom só a trouxe coisas ruins, como, ter que parar de ir a escola devido ao medo que tinham dela, como ela queria viver em paz, da pra entender por que ela tentava evitar essa paranormalidade.

Leonice deixou um esposo, porem, não teve filhos.

Algumas pessoas principalmente ligadas aos meios de comunicação tentaram dizer que tudo não passou de uma fraude, mas o fato é que Leonice nunca usou sua paranormalidade para ganhar dinheiro, sua vida sempre foi muito difícil financeiramente. 

Ela chegou a atender pessoas como uma espécie de conselheira, porem, nunca cobrou ninguém por isso e também nunca revelou que era a garota paranormal que passou no Fantástico.

Seu pai que hoje esta sepultado ao lado dela, disse em certa ocasião que eles estavam no supermercado, quando Leonice lhe disse que eles precisavam voltar para casa, pois ela teria destrancado e aberto a porta, mas que não estava conseguindo fechar, então deveriam voltar antes que alguém tentasse roubar a residência.

Perante tudo isso, a acusação de fraude, facilmente cai por terra.

domingo, 28 de julho de 2024

lugares mal assombrados - A historia do suposto ônibus mal assombrado da Aviação Itapemirin

A Viação Itapemirim S/A ou ITA , foi uma gigante brasileira no ramo de transporte rodoviário de passageiros, sendo a maior empresa do Brasil nessa área e também da América Latina. A Instituição foi fundada em 4 de julho 1953, em Cachoeiro de Itapemirim, no Espirito Santo por Camilo  Cola e encerrou suas atividades em 21 de setembro de 2022, quando sua sede já situava-se na Cidade de São Paulo SP. 

Vamos aos fatos.  

 Era sexta feira, 20 de fevereiro de 2004, véspera de carnaval, O motorista era Paulo Lima Monteiro de 40 anos, quando ônibus Mercedes Bens, monobloco O - 400 RSD Prefixo 40259 fabricado em 1995 da conhecida Empresa Itapemirim, partia de Fortaleza - CE, para Salvador - BA. Infelizmente por causas desconhecida, por volta das 4:30hs na BR-116, no KM 449, o veiculo veio a cair no açude Cipó na região de Barro no Ceara, levando a óbito todos os seus quarenta e dois passageiros. 

Ônibus 40259

Segundo bombeiros que participaram do resgate dos corpos, a sena dentro do veículo era terrível, haviam passageiros presos, outros abraçados e o teto apresentava marcas de batidas, provavelmente por pessoas confundindo com as laterais na tentativa de se salvarem. A represa onde o ônibus caiu, era um reservatório de abastecimento que devido as chuvas, apresentava 9 metros de profundidade

Após a pericia  da policia, o veículo foi devolvido a empresa, que optou por aproveitar o seu chassi em um outro carro. OBS: Chassis é a parte que envolve a base e motor de um veiculo.  dessa forma, um ano depois o chassis foi levado para a Marcopolo (empresa gigante no ramo de fabricação carrocerias de ônibus). 

O novo ônibus então passa a ser um modelo Paradiso G6 1200, ganhando o prefixo 5813. Um numero um tanto místico, já que para muitos o 13 é o numero do azar e além disso 58  5 + 8 = 13.


Ônibus 5813

As historias de assombrações:

O ônibus partia do Rio de Janeiro para Fortaleza, com parada para almoço e linda paisagens contemplando o pacato restante de tarde. A noite se aproximou após vários quilômetros percorridos e uma nova parada era feita para o jantar dos ocupantes do ônibus,  quando algo muito esquisito aconteceu, durante essa parada, o Carro 5813 ligou sozinho sem Haver ninguém em seu comando.

Este fato foi o primeiro de outros que estavam por vir, já nas altas horas da noite, passageiros começaram a ouvir gritos de socorro e batidas no interior do veículo, lembrando que esta era apenas a primeira viagem depois do acidente.

Nos dia atuais o ônibus  encontra se estacionado em uma das garagens da Empresa Itapemirim, sento que em 2020 teria ido para leilão, mas não houve arremate.

Segundo algumas teorias, alguns espíritos poderiam se prender a objetos que poderiam impedir sua passagens para outra dimensão, sendo assim o objeto em questão seria o antigo chassis do ônibus.

Veja também: 

Lugares mal assombrados - O ônibus Greyhound assombrado

lugares mal assombrados - Viaduto das Almas em Minas Gerais


sábado, 13 de julho de 2024

Lugares mal assombrados - O Presídio do Ahú

 O Presídio do Ahú é um antigo presídio no centro de Curitiba, no Paraná.

O presídio foi construído no século XIX e, segundo a lenda, é assombrado pelos fantasmas dos presos que foram assassinados ou executados lá.

O presídio foi inaugurado em 1880 e foi utilizado até 2006. Durante esse período, o presídio foi palco de muitas tragédias, incluindo assassinatos, execuções e rebeliões.


Os relatos de assombrações no presídio são variados. Algumas pessoas dizem ter visto aparições de fantasmas, enquanto outras dizem ter ouvido ruídos estranhos, como batidas nas paredes ou passos. Há até quem diga ter sentido um cheiro de flores ou velas.

Um dos relatos de assombração mais famosos do presídio é o de uma mulher vestida de branco. A mulher é frequentemente vista caminhando pelos corredores do presídio, e dizem que ela é o fantasma de uma mulher que foi assassinada pelo marido lá.

Outro relato comum é o de um homem que é visto sentado na cela 13. O homem é frequentemente descrito como um homem alto e magro, com cabelos longos e pretos. Diz-se que ele é o fantasma de um prisioneiro que foi executado na cela 13.

Outra história local é  a do fantasma de um palhaço, dizem que este só assombrava presos que cometeram crimes de estupro e violência contra mulheres. O que chama atenção nessa história é que na década de 1970, um homem foi levado a essa penitenciária porque se vestia com roupas de circo e atacava mulheres com uma serra elétrica. O detendo ficou preso por lá até a morte. 

Restaurado, hoje o espaço é o Centro Judiciário de Curitiba.

Endereço do local: Avenida Anita Garibaldi, 750 – Cabral

Fontes: melhoresdestinos e areaproibida


segunda-feira, 3 de junho de 2024

Túmulo da Garotinha Maria Gilda, a sepultura que enche de água mesmo em tempos de seca

 Dentro do cemitério municipal de Santa Leopoldina (Cidade do Estado do Espirito Santo, fundada em 17 de abril 1887, com uma população atual de 12885 habitantes aproximadamente, segundo dados do IBGE em  pesquisa realizada no ano de2015),  um fato curioso chama atenção até hoje e atrai enfermos em busca de cura: o túmulo de Maria Gilda, que enche de água há mais de 90 anos. A história passada entre as gerações conta que a menina morreu afogada em uma bacia quando tinha menos de 5 meses de idade. 

O surpreendente da história é que mesmo em períodos longos de estiagem, a água continua na sepultura da criança. O mistério em volta do túmulo atrai turistas e ajudou a manter ativo o Circuito de Cemitérios até 2011, uma rota que visava valorizar personalidades no Estado enterradas em Santa Leopoldina.

Maria Gilda nasceu em 04 de setembro de 1922, a menina partiu deste mundo em 19 de janeiro de 1923. Nesse fatídico dia a garota era banhada por sua avó, a senhora Maria Zelinda Avancini, em uma bacia com agua. Dona Maria havia saído do local para buscar uma toalha, quando voltou, a garotinha já havia se afogado e estava morta.

Jefferson Rodrigues, guia de turismo da região, conta que não foi feito um estudo aprofundado sobre a água na sepultura de Maria Gilda. “É curioso porque, se observarmos, o túmulo fica acima da terra em uma barra de concreto. E como tem água? Muita gente fala que é o coveiro, mas seria uma tradição de muito tempo se fosse verdade”, acrescenta.

Maria Gilda fazia parte de uma das famílias mais tradicionais da cidade, os Reinsen. A avó, Dona Maria, era a mulher mais caridosa que o município já teve, segundo o livro “O Município de Santa Leopoldina”, do escritor Francisco Schwarz. “O sepultamento (ao lado de Maria Gilda), foi o mais concorrido dos já realizados na cidade”, relata. 

A história da água permanente na parte oca do túmulo de Maria Gilda chamou a atenção de muitas pessoas, que consideravam o fato um milagre. Por muitos anos, caravanas foram feitas até Santa Leopoldina com pessoas doentes em busca de cura.

Segundo o antigo coveiro do cemitério municipal, o aposentado Luciano Lichtenheld, de 70 anos, várias pessoas visitavam o município em busca da “água milagrosa”. “Veio uma senhora de Vitória e disse que o marido dela foi curado de câncer. Alguma coisa tem naquela água”, lembra.

Jefferson explica, porém, que atualmente não é recomendado que as pessoas bebam a água do túmulo de Maria Gilda. “A Secretaria de Saúde joga um produto para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Já pensaram até em perfurar o túmulo para a água sair. Mas isso é tradição e a gente precisa preservar o que é da cultura”, acrescenta.

Fonte: agazeta.com.br